sábado, 9 de maio de 2009

Ciclo "Comércio Justo e Eco-consumo"

"A necessidade de um consumo pautado por uma dimensão ética e responsável (...) é o tema de "um ciclo de conferências sobre Consumo Responsável proposto pelo Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e pela Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa", anunciado aqui, onde são prometidas posteriores informações. A relevância e actualidade do tema justificam a mais ampla divulgação. É, pois, assunto a acompanhar.

2 comentários:

mdsol disse...

E de uma oferta! Digo eu... Tanta inutilidade produzida ...

:)))

Anónimo disse...

Se as conferências decorreremm no Porto, não terei oportunidade de assistir.

Porém, deixo algumas reflexões.

A necessidade de uma postura ética no consumo como no resto!) postula que "tudo o que é demais é erro", um ditado popular.

E, levado ao extremo, virão dizer-me ou censurar-me pela forma como eu consumo.
Chegados aqui estamos no limite da liberdade e alguém vai sentir-se culpado por ter muito dinheiro ou posses.

Assim, em estreita relação com o proselitismo ou afã de cada um, é certo e sabido que teremos um fundamentalismo emergindo.

A ética na postura do consumo já existe na reprovação dos casacos de pele verdadeira porque se crê que muitos animais são sacrifcados à moda e não ao estômago dos humanos.
Mas até o sacrifício da galinha é censurado não pela penas dos colchões, mas porque os humanos deviam ser vegetarianos.

Os peixes tb sofrem e os cientistas duvidam que a lagosta apesar de não ter cérebro, tem todavia, centros nervosos, sendo certo até que certos animais marinhos se recordam do choque que apanharam em experiência no dia anterior.
Há 100 anos faziam-se operações cirúrgicas em bébés porque se pensava que eles não sofriam (vem no jornal de hoje púbilco), meras sensações, talvez!

A pouco e pouco, o que era indiferente passa a estar condicionado, seja porque o tabaco e outros vícios fazem mal no entendimento de certas pessoas ou então, certos e simples prazeres estragam o ambiente, e o ambiente afinal, o que é?

Será porque o planeta Terra está pequeno para tanta gente ou esta gente toda para cá caber tem que sofrer grandes limitações nos seus hábitos?

O que me preocupa (que deixei de fumar) é que haja pessoas que queiram e tenham poder para pôr em lei que o fumo mata e que além disso, manda gases para a atmosfera.
Reparem bem noutros sectores e estejam atentos porque os fundamentalistas já estão no ministério do ambiente e há já muitas limitações que não se justificam e que são atentórias da liberdade responsável.

Esses são tb aqueles que, agora aquando da gripe suína dizem e se queixam de que não há lei que obrigue as pessoas a ficarem de quarentena.

Essa gente existe, mas eu acho que devemos correr com essas pessoas ou então estou no país, na era e no local errados.
Se se referem ao sector primário , mal estão os agricultores num país que querem transformar num jardizinho estúpido, e mal está o comércio, este não é justo, visa um lucro excessivo e ninguém ajuda os agricultores a organizarem-se.

Ética na indústria na China e outros países com trabalho infantil e concorrência desleal.

Ética, tb se exige na política e aqui está muito pior que no consumo.

Por favor: se for fundamentalismo, não, dispenso.

Se a moral for só para os outros, também dispenso.
Obrigado.
(Rafael dos Prazeres Nogueira)