Na primavera, quando as tardes se arredondam, e já nas praias nascem as primeiras ondas e volta sobre o mar a ave solitária o homem enche de ar o peito vespertino arranca o corpo à chuva e às nuvens do inverno
Mas em que rosto isento de contradição há-de ele peregrino erguer a tenda? Não abrem na cidade à sua frente as ruas caminha ante deus como se visse esse deus invisível
.............
Quando a tarde morrer ou o outono vier do seu olhar é que as aves todas partirão Aí temos um homem perto como nunca nem ninguém do chão
No Verão, um poema de todas as estações..
ResponderEliminarNa primavera, quando as tardes se arredondam,
e já nas praias nascem as primeiras ondas
e volta sobre o mar a ave solitária
o homem enche de ar o peito vespertino
arranca o corpo à chuva e às nuvens do inverno
Mas em que rosto isento de contradição
há-de ele peregrino erguer a tenda?
Não abrem na cidade à sua frente as ruas
caminha ante deus como se visse
esse deus invisível
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Quando a tarde morrer ou o outono vier
do seu olhar é que as aves todas partirão
Aí temos um homem perto como nunca nem ninguém do chão
RUY BELO-TODOS OS POEMAS
Beijos-Ginginha
e chega a ter desejos de ficar
Alô, Ginginha!
ResponderEliminarPor onde anda? Nós que a admiramos,solicitamos a sua presença aqui mais regular.
A.A.
Bonito, mas breve.
ResponderEliminarUma admiradora