As raízes bóiam, até que o tempo, esse incomensurável aliado na dor, integre a dor no quotidiano... Depois reaprende-se outra vez a conviver com o curso dos dias.
Certo dia comprei um quadro onde estava (e está) desenhado um barco e uma amarra cuja corda o prendia.
Gostei e gosto desse quadro.
Uma pessoa como eu, tem necessidade de ter um sítio onde amarrar, por muito que veleje em mar aberto, mesmo longe e distante da nascente do rio que me levou ao oceano.
Quando, há anos, sofri o abalo telúrico como o Francisco, fiquei surpreendido comigo próprio porque não imaginava estar tão "amarrado".
Depois, tudo se foi endireitando.
Mas "elas" são o único, verdadeiro e desinteressado amor da nossa vida. ( caiu-me uma lágrima e apetece-me chorar!).
Como veêm as coisas vão-se endireitando...
Mas Francisco, põe aquelas boias laterais, vais ver que ninguém nota que estiveste quase a naufragar, começarás de novo a navegar e olha que a vida é dura e, como o mar, se as coisas se aprestarem, não te perdoará nenhuma fraqueza.
... até aprender a transformar a dor em palavras...
E haverá palavras para esta dor???
ResponderEliminarOutros barcos encalhados fazem parte das minhas mmemórias...
Abraço
As raízes bóiam, até que o tempo, esse incomensurável aliado na dor, integre a dor no quotidiano... Depois reaprende-se outra vez a conviver com o curso dos dias.
ResponderEliminarCerto dia comprei um quadro onde estava (e está) desenhado um barco e uma amarra cuja corda o prendia.
ResponderEliminarGostei e gosto desse quadro.
Uma pessoa como eu, tem necessidade de ter um sítio onde amarrar, por muito que veleje em mar aberto, mesmo longe e distante da nascente do rio que me levou ao oceano.
Quando, há anos, sofri o abalo telúrico como o Francisco, fiquei surpreendido comigo próprio porque não imaginava estar tão "amarrado".
Depois, tudo se foi endireitando.
Mas "elas" são o único, verdadeiro e desinteressado amor da nossa vida. ( caiu-me uma lágrima e apetece-me chorar!).
Como veêm as coisas vão-se endireitando...
Mas Francisco, põe aquelas boias laterais, vais ver que ninguém nota que estiveste quase a naufragar, começarás de novo a navegar e olha que a vida é dura e, como o mar, se as coisas se aprestarem, não te perdoará nenhuma fraqueza.
Um amigo de peito.
Por mais longa que seja a noite, o sol volta sempre a brilhar.
ResponderEliminarPor mais longa que seja a noite, o sol volta sempre a brilhar.
ResponderEliminarAs vossas palavras de solidariedade não só me sensibilizaram, como serviram para me dar ânimo.
ResponderEliminarRetribuo com um abraço.Bem Hajam.