domingo, 30 de maio de 2010

Crise? Qual crise?

Muitos autocarros há neste país. E, pelos vistos, também muito dinheiro para os fretar. Ao STAL, pelo menos, a crise ainda não chegou. É caso para dizer: "boa vai ela". A vida!

5 comentários:

  1. jojoratazana@sapo.pt30 de maio de 2010 às 00:57

    Não foi dinheiro roubado.
    Foi paga pelos associados do sindicato.
    Já agora diz lá onde o PS vai arranjar dinheiro para os autocarros?
    Eram só 300.000 porque os 10.000 amarelos da UGT não foram.
    Coitados

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  2. jojoratazana, conheces-me de algum lado, para me fazeres a pergunta?
    Tu que sabes tanto (até sabes donde veio o dinneiro do STAL é que deves saber.Eu não sei.
    300.000 ? Contaste-os ?
    Com tantos, ainda sentiste a falta de 10.000?
    E amarelos dizes-tu. Não andarás a ver mal? Quem vive no escuro deve ter dificuldades em ver à luz do sol e confunde as cores. Nada mais natural. Acho eu.

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  3. Engraçado como se justifica a "carneirização" com uma eventual seriedade nas contas.
    Isto é:
    Podem lançar-se bombas sobre as populações.... caso estejam pagas.
    Dos filhos faz-se o que se quiser, são nossos!
    Então as mulheres...
    Este profundo sentido de propriedade rústica, este valor utilitário das pessoas, é deveras interessante. Dava um tratado de filosofia medieval!
    Já assim se pensava sobre os servos da gleba, ou antes, sobre os escravos. Estavam pagos. A utilização só interessava ao proprietário!
    De resto a manif da CGTP sofre duma doença infantil: Estrabismo.
    Estrabismo e confusão.
    Sobre o estrabismo muito se poderia dizer.
    Mas a confusão, essa, só se justifica com a desonestidade intelectual e a defesa de interesses partidários, esses sim a roçar o assalto aos contribuintes.
    Acrescentar o quê à transparência inquinada das águas dos esgotos?
    Francisco, resignemo-nos!
    "Eles andem por aí!"

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  4. O dinheiro recebido das quotizações dos sócios dos partidos, é melhor (tem melhor pegada!) que o proveniente dos sócios dos sindicatos?
    Eu acho que a pegada destes últimos é mais verde e que certas contribuições de beneméritos de partidos para obterem concessões, amarelecem a sua cor.

    Eu também acho que as manifestações, assim, à 1ª vista, não se justificam e nem dão em nada!

    PORÉM, pensando melhor, acho-as legítimas e úteis e até necessárias.
    Esta classe política (não são só os governantes, mas tb os opinion makers que a suportam) continua a olhar para o umbigo e são vesgos e até com certas medidas fingem que não se passa nada.

    Com as manifestações o que eu percebo que querem dizer, não é que não haja crise e que não devam ser pedidos sacrifícios, MAS QUE ISSO É, DEVE SER, UM ENCARGO DE TODOS.
    Aquela estória de o secretário de estado contratar uma adjunta por 4 mil e tal euros por mês e muitos outros exemplos, dizem bem do despesismo que não dá emprego nem promove investimento, e sobretudo mostra a doença desta classe política que nem se consegue controlar.

    Depois, quem acha "tudo isto nos conformes", que o governo PS reformou o Estado, etc., não tem moral para dar lições e, o pretenso humor, afigura-se negro...

    Para que se saiba, o Governo PS especialmente o de Guterres, fartou-se de criar Institutos, de os alargar, e de gerar outras figuras paralelas, criando uma segunda máquina do Estado para facilitar e levar avante uma duvidosa politica assente na falta de coragem de pôr nos eixos a máquina pública de que deveria cuidar, colocando o expert e o amigo no lugarzinho...

    Um País com a dimensão de uma província espanhola, acaba por ter "um estadão" que uma simples direcção geral bem oleada e com gente competente, bem faria e melhor.

    Portanto, eu em pensamento também me manifesto contrariada e contra este estado de coisas e exijo que estes senhorecos refaçam o Estado, que acabem com esses institutos que pouco mais sabem fazer que cobrar taxas para pagar carro, e mordomia, cuja utilidade é a de chatear o cidadão, que integrem as suas funções, aquelas que sejam úteis ao país, na hierarquia directa da administração pública do Estado, que pegue nesses funcionários os reclassifique regenere e que os injecte naquelas áreas onde há falta.
    Quem já passa fome, não consegue deslocar-se para se manifestar.
    Todo o cidadão tem de exigir seriedade e essa não se tem visto.
    Adelina de F e Castro

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  5. Adelina:
    Até concordo consigo em muita coisa:
    no direito de manifestação, obviamente;
    no excesso de organismos, idem, idem, a começar por juntas de freguesias com meia dúzia de residentes, concelhos com poucos milhares de eleitores, empresas municipais, etc. etc.
    Em todo o caso, se algum governante tomou até hoje medidas para acabar com mordomias e privilégios da classe política, foi Sócrates. Essa é que essa! Veja o caso das reformas dos políticos, p.e. A limitação dos mandatos, outro exemplo. Poderia ter ido mais longe? Sem dúvida. Certo é, porém, que em matéria de reformas, não teve a vida facilitada pelas corporações de mãos dadas com as oposições. Eis o que eu acho.

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