sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Um tonto e um sonso

"Não estarei do lado de nenhuma conferência que seja para perdoar a dívida ou reestruturar a dívida à custa dos povos europeus. Isso é claro, muito claro" (Passos Coelho, o tonto, que nem se apercebe que a dita conferência também poderia ser vantajosa para Portugal)
Cavaco, o sonso, que, entalado pela carta dirigida por Ricardo Salgado à Comissão de Inquérito sobre o BES, se recusa a dar mais explicações sobre o caso BES, alegando que "Tudo o que se vai dizer ao Presidente da República é reservado". Sonso é, porque faz de parvo que, todavia, não é. Cavaco sabe muito bem que os esclarecimentos pretendidos não têm a ver com o que Salgado lhe foi dizer, mas com as declarações que ele próprio fez em abono da situação financeira do BES, quando já conhecia a crise que o BES atravessava.
Moral da estória: não há dúvida de que os portugueses escolheram para dirigir os destinos do país uma bela parelha: um tonto e um sonso. Nem mais, nem menos. 

5 comentários: