Na ressaca das eleições autárquicas em Lisboa que lhe correram bem, há que reconhecê-lo, embora em grande medida devido a más escolhas do PSD, seu parceiro na extinta Pàf, Assunção Cristas, líder do CDS/PP, encheu-se de ares e proclamou-se candidata a primeira-ministra, ambição que, de tão desmesurada, justificou que aqui no blogue lhe tenha sido dedicado um "post" em que lhe era lembrada a fábula da rã que queria ser boi.
A fábula, como se sabe, não acaba bem, pois a rã, à força de tanto inchar, acaba por estoirar.
No caso de Assunção Cristas, nem foi preciso esperar muito pelo "estoiro da rã", pois o resultado do CDS/PP nas eleições para o parlamento europeu que ontem tiveram lugar é mesmo um grande estoiro. E plenamente justificado. E, já agora, acrescento, duplamente merecido, tendo em consideração não apenas a arrogância e a megalomania (incurável) de que Assunção Cristas tem dado provas como líder do CDS, mas também a escolha de Nuno Melo para cabeça de lista, o qual, graças à campanha miserável a que deu corpo, também não ajudou à festa. Mesmo nada.