domingo, 26 de abril de 2015

Pelo Alentejo andando. Até Moura

De partida para outras andanças, deixo estas imagens de mais uma bela povoação alentejana. Neste caso, da cidade de Moura. 

Porta de acesso ao recinto do Castelo)

(2 - Torre de menagem)

 (3)

(4)

 (5)

 (6)
[No recinto do Castelo encontram-se várias construções onde avultam a Torre do Relógio (fotos 3 e 4) e as ruínas do Convento de Freiras Dominicanas de Nossa Senhora da Assunção e igreja anexa, esta ainda em pé (fotos 5 e 6)]

 
(7 -  Vista parcial do jardim da cidade tomada a partir do recinto do Castelo)

(8 - Portal manuelino da Igreja de S. João Baptista)

(9 - Pelourinho)
E por aqui me fico. Até mais ver.

sábado, 25 de abril de 2015

Um caloteiro e um pantomineiro

A afirmação bem pode servir de ilustração para o dito popular segundo o qual "para quem não tem vergonha [é o caso de ambos os protagonistas] todo o mundo é seu".

Sinal de fraqueza

Passos Coelho e Portas, ao que noticiam os media, aprestam-se para anunciar que os dois partidos que lideram (PSD e CDS) irão disputar as próximas eleições legislativas em coligação. A pressa com que o anúncio é feito revela que os partidos da direita ficaram subitamente nervosos, sendo significativo que o nervosismo tenha surgido após o aparecimento do relatório "Uma década para Portugal" elaborado por um grupo de economistas a pedido do PS, relatório que veio demonstrar que a narrativa da TINA (There Is No Alternative) patrocinada pela direita terminou a sua carreira. O relatório demonstra que há mesmo outra alternativa. Goste-se dela, ou não.
O anúncio da coligação feito, nestas circuntâncias, à pressa e depois de muitas hesitações, não pode deixar de ser visto, por quem se opõe a este governo rasca, como uma boa notícia: tendo em conta o enquadramento, o anúncio da coligação é claramente um sinal de fraqueza.
Que, pela força do voto, o sinal se transforme em certeza, são os votos que se formulam por aqui.
(imagem daqui)

Um Zé Ninguém

Discursando na Assembleia da República, nas comemorações do 25 de Abril, Cavaco Silva voltou, uma vez mais, a apelar ao "diálogo e consenso" entre as forças partidárias como forma de garantir “estabilidade política e a governabilidade do país”, repetindo, no fundo, o discurso que vem fazendo desde o início da actual legislatura.
Sabe-se que Cavaco fez o papel de incendiário durante o Governo liderado por José Sócrates e que contribuiu decisivamente para o derrubar. Tal como se sabe que, desde o início da actual legislatura, se comprometeu definitivamente com a política (rasca) deste governo de gente rasca e já não está a tempo de se desvincular desse comprometimento, Tanto assim é que até o "moderado" António Costa se sente confortável em incluí-lo na nova "troika", como seu membro, a par de Coelho e Portas.
Assim sendo, é mais que óbvio que Cavaco não tem o mínimo de condições para apelar a consensos e menos ainda para os promover. Qualquer tentativa nesse sentido esbarrará na mais que justa recusa por parte dos partidos da oposição, Suponho, aliás, que nem Cavaco alimentará ilusões a esse respeito, tão clara tem sido posição do PS  a tal propósito.
Mas se assim é, por que carga de água insistiu Cavaco em falar em consensos no último discurso que ele terá oportunidade de proferir nas comemorações do 25 de Abril e numa altura em que a grande maioria dos portugueses (a crer nas sondagens) já só espera que chegue o dia em que poderá ver Cavaco a sair de Belém pela porta dos fundos em direcção à casa da Coelha?
Dar-se-á o caso de Cavaco ter o disco dos discursos riscado ou estará ele a fazer uma última tentativa para salvar, pela via da retórica, um mandato que ficará para a história desta República como um verdadeiro desastre?
Se é esse o intento, votado está ao fracasso. Nos dias de hoje, Cavaco já não conta. Ainda que se chame Aníbal não passa de um Zé Ninguém.
(Título reeditado; imagem e citações: daqui)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Pelo Alentejo andando: a vez do Redondo

Se não estou em erro, Redondo era a única sede de concelho de todo o Alentejo onde nunca tinha estado. A falta acaba de ser remida (espero eu) com a passagem que me permitiu obter as fotos que a seguir se reproduzem.
Porta do castelo, conhecida por "Porta do Postigo" ou "Porta do Relógio".
(O castelo é uma construção de forma aproximadamente oval e de pequenas dimensões, constituída por uma pano de muralhas, uma torre de menagem (ver a seguir) e duas portas que servem uma única rua (na imagem em baixo). Uma das portas é a citada "Porta do Postigo" e a outra é a conhecida "Porta da Ravessa" que há anos vem sendo reproduzida nas garrafas de vinho comercializadas pela adega cooperativa local sob idêntica designação.


 Torre de menagem com vistas do exterior e do interior do castelo, respectivamente.

Rua no interior do castelo

Pelourinho em mármore no exterior do castelo, nas proximidades da "Porta do Postigo"

Igreja fotografada a partir do interior do castelo. a funcionar actualmente como museu da paróquia.

Edifício da Câmara Municipal

Fonte em mármore implantada na Praça da República em frente do edifício da Câmara Municipal

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Chamar os bois pelos nomes

"O caminho de continuar com a troika é continuar com este Governo. Não sei se se lembram, o doutor Paulo Portas até teve um contador de tempo até a troika sair, mas ainda ninguém deu pela saída da troika. A troika agora chama-se Portas, Passos Coelho e Cavaco Silva" (António Costa)
Enquanto assim for, que nunca a voz lhe doa, António Costa!

A dimensão do falhanço da política deste governo e desta maioria

Intervenção do deputado Vieira da Silva (PS) no debate sobre o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas.
(Via)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Passos-Coelho-e-Isso-Quanto-Nos-Custou-e-Quanto-Nos-Custaria ?

O director do JN, André Macedo, comentando, em editorial, o relatório elaborado por um grupo de trabalho constituído sob a égide do PS, afirma às tantas : "A dramática herança assumida por Passos Coelho e Paulo Portas é um dos maiores adversários socialistas. Dito de outra maneira: o PS assusta muita gente. António Costa não é, aliás, apenas António Costa - daqui para a frente será conhecido como "António Costa e Isso Quanto Custa?".
O editorialista, ao qualificar como "dramática" a "herança" recebida por Coelho & Portas acaba por aceitar como boa toda a narrativa da coligação no poder e manda, sem qualquer réstia de pudor, a objectividade às urtigas.
A situação herdada pela direita até pode ter sido dramática, mas em nome da verdade é necessário acrescentar que o drama foi o resultado de uma multiplicidade de factores, onde avultam a maior crise financeira mundial dos últimos 80 anos (a bomba) e a recusa do PEC IV por parte de todos os partidos da oposição, incluindo o PSD e o CDS, recusa que funcionou como detonador.
Se a situação em 2011 era dramática, a situação actual não o é menos. Muito pelo contrário. De facto todos os indicadores revelam que a situação piorou: o desemprego aumentou; a dívida pública subiu; o PIB diminuiu; a desigualdade agravou-se; a pobreza cresceu. Hoje mesmo, num relatório da Caritas a que pode ter acesso através das páginas do jornal que dirige, André Macedo pode confirmar boa parte do que acima se deixa dito: "Portugal foi o país com maior aumento da taxa de risco de pobreza em 2014".
Se para André Macedo, António Costa só pelo facto de ter recebido e aceite, aparentemente com agrado, o citado relatório, já merece ser conhecido por "António Costa e Isso Quanto Custa ? é difícil não lhe devolver a gracinha e sugerir-lhe que passe a designar Passos Coelho por Passos-Coelho-e-Isso-Quanto-Nos-Custou-e-Quanto-Nos-Custaria?; Portas, seguindo o mesmo critério, por  Paulo-Portas-e-Isso-Quanto-Nos-Custou-e-Quanto-Nos-Custaria? e, já agora, Cavaco, por Cavaco-Silva-e-Quanto-Nos-Tem-Custado-e-Ainda-Vai Custar?.
Em qualquer destes casos, e ao contrário do que faz em relação a António Costa, André Macedo não precisa de recorrer a fantasias. A realidade mostra o quanto nos custou e custa o sermos governados pela dupla Passos/Portas, acolitados por Cavaco Silva.

"A diferença é enorme"

Não sou eu que o digo, que não tenho competência para o afirmar, mas o insuspeito Pedro Santos Guerreiro:

«Os economistas caucionados pelo PS não propõem apenas acelerar o fim da austeridade, propõem acabar com a política que a troika impôs a Portugal e que o governo de Passos Coelho acolheu, por nela acreditar. Como escrevia Helena Garrido ontem no Negócios, para os economistas é agora fácil perceber a diferença entre PSD e PS: o PSD tem uma política do lado da oferta (promover a concorrência de modo a aumentar a competividade das empresas), o PS tem uma política do lado da procura (aumentar o rendimento disponível). Mas as diferenças vão muito além disso.

Onde a troika quis um choque de competitividade, os economistas do PS querem um choque de rendimento.

Onde a política do governo favoreceu as empresas para fomentar a competitividade, a política dos economistas do PS favorece os trabalhadores por razões sociais e de rendimento.

Onde o governo baixou o IRC, os economistas do PS baixam o IRS. 

Onde o governo aumentou o IVA para a restauração, o PS aumenta o imposto sucessório. 

Onde Passos Coelho quis o equilíbrio das contas públicas pela redução da despesa do Estado, cortando salários públicos e pensões, os economistas do PS defendem a devolução mais acelerada das pensões e dos ordenados do Estado para aumentar o rendimento.

Onde o governo quis a desvalorização interna, o PS quer a revalorização salarial.

Onde a troika quis a redução dos salários na economia (com descida da remuneração das horas horas extra e dos feriados, e com os salários dos novos postos de trabalho mais baixos que os anteriores), o PS quer baixar a TSU para os trabalhadores (aumentando o seu rendimento disponível) e também para as empresas (baixando o custos totais de trabalho).

Onde a troika cortou apoios sociais para poupar e por discordar dos "custos de ociosidade" que a subsidiação provoca, os economistas do PS querem dar um complemento salarial pago pelo Estado aos trabalhadores com salários mais baixos. 

Onde o governo quis agilizar o mercado de trabalho e baixar os custos de despedimento para que as empresas pudessem reestrutrar-se sem custos que o impossibilitassem, os economistas do PS querem aumentar o valor das indemnizações para dar mais proteção a quem perde o salário.

Onde o governo apostou tudo na competitividade, para atrair o investimento empresarial (estrangeiro, tendo em conta a descapitalização) e um modelo económico assente em empresas exportadoras nos sectores transacionáveis, os economistas do PS reforçam o rendimento das famílias para promover a procura interna e expandir a economia.

A diferença entre estas duas políticas é, diria Vítor Gaspar, enorme. Com o PSD, o Estado "encolhe". Com o PS, o Estado vai gastar mais do que hoje mas vai também ter mais receitas porque o PIB cresce mais
(Na íntegra:aqui . Destaque meu)

terça-feira, 21 de abril de 2015

"É possível fazer diferente"...

... e melhor, até porque pior é impossível.
Uma década para Portugal: Um cenário económico alternativo
Uma década para Portugal - Relatório - Abril 2015

(imagem daqui)

"Eduardo Catroga pode ficar feliz duas vezes"

    «O Governo apresentou o Programa de Estabilidade 2015-2019 (...). 

    Tudo visto e sacudido o Governo propõe ao País mais do mesmo. Senão vejamos. 

    1 - Os cortes nos salários dos funcionários públicos são para continuar até 2019, com alguma 'devolução. Que esta medida contrarie directamente a decisão do Tribunal Constitucional não merece uma linha de justificação ou esclarecimento. Prepara-se mais uma frente de batalha Governo/TC. 

    - A prometida reversão da sobretaxa do IRS à custa do orçamento de 2016 mas com efeitos já na campanha eleitoral de 2015 (sabem muito, os spin doctors do Governo) era para ser em função do andamento da receita em 2015 e até podia ser totalmente "devolvida" em 2016. Afinal passa a ser aplicada até pelo menos 2019, também ela sujeita apenas a uma "eliminação progressiva". Sobre o resto do enorme aumento de impostos com impacto no IRS nem uma palavra. 

    - Quando se fala do IRC, contudo, as reduções são para continuar e sempre em bom ritmo. Ao ritmo de 1% ao ano as grandes empresas (2,1% das maiores empresas pagam 67,7% de todo o IRC) chegam a 2019 com uma taxa de 17%. Uma redução acumulada de quase 10% face ao ano de 2011. Para isto há sempre margem orçamental. 

    4 - Além dos cortes já feitos volta a intenção de introdução de uma "medida para a sustentabilidade da Segurança Social" - há que apreciar a capacidade de eufemismo - que se traduz num corte de 600 milhões de euros. Porque, jura-se, há um buraco de 600 milhões. Ora, sobre isto, duas notas: o Tribunal Constitucional já chumbou esta medida, o que o Governo, desta feita, até reconhece (mas conta com ela na mesma?); este buraco de 600 milhões desaparece miraculosamente quando se discute a possibilidade de baixar as contribuições das empresas em sede de TSU.

    - Vamos continuar a pagar antecipadamente os empréstimos com juros mais elevados do FMI, o que até poderia fazer sentido não fosse percebermos todos que essa estratégia só é possível porque temos os cofres cheios de dívida barata - obrigado Mário Draghi - que podemos usar para pagar a dívida cara, mas que isso não diz nada sobre a saúde das contas públicas. Rigorosamente zero. 

    6 - A "reforma do Estado" volta a estar em cima da mesa. Depois de quatro anos de nada, em 2015-2019 é que vai ser. Números ou medidas concretas neste particular? Nem um para amostra. Pudera. 

    7 - A fechar, prevê-se a eliminação da Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético e da Contribuição Extraordinária de Solidariedade que se aplica a pensões de valor superior a 4611,4 euros. Eduardo Catroga pode ficar feliz duas vezes. 

    E é isto, retóricas à parte. Agora cada um que conclua o que quiser.»
    (Marco Capitão Ferreira;"A austeridade como normal": Na integra: aqui. Destaque meu.)

Pelo Alentejo andando. De regresso a Elvas











(porque o prometido é devido, embora, com atraso, cumprido) 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

"Cidadãos de segunda"

"Passos Coelho declara que apesar de ter servido em governos do PS, lamenta a perda de José Mariano Gago. Aguiar Branco no passamento de Silva Lopes, proclama ter ele a felicidade de morrer no mesmo dia que o imortal Manoel de Oliveira. Ficámos a saber que ser socialista é perda de cidadania, e que o passamento de Oliveira é motivo de alegria para os que com ele partiram, no mesmo dia. Que diabo! Qualquer dos três merece melhor epitáfio! Qualquer Português merece melhor governo.

Um inferno

"Patamar impensável"

"Há coisas, como ensina a gaguez, que só lá vão cantando. Cantemos, então: "És sempre para mim a mais bonita/ Apesar de enrugado esse teu rosto..." Já percebeu, Passos Coelho? Era o que eu dizia, cantando até você vai lá. Aquele "apesar de" é uma locução prepositiva, ajuda a expor uma ideia que não impede o contrário... A mãe estar velhinha não impede que o filho continue a gostar dela, diz um fado simplório. Este chama-se "Amor de Mãe", o mesmo nome do cantado por Marceneiro, mas esse é outro patamar. Fui buscar um fado simplório para que você entenda a necessidade de dar um saltinho. Que diabo, o Passos Coelho é nosso primeiro-ministro! A uma mãe, num fado simplório, pode dizer-se que está enrugada e isso ser o menos. Mas numa declaração de primeiro-ministro sobre um ministro falecido não se diz "apesar de..." Era o Mariano Gago coxo? Ou mesmo gago? Estúpido? Socialista? Mesmo sendo-o, há que calar os pequenos defeitos do morto. Como ontem, neste jornal, o Nuno Saraiva lhe explicou, o seu "apesar de ter servido em governos do Partido Socialista..." é de presunçoso sectário. Mas foi mauzinho, o Nuno Saraiva, falar de política consigo. Também é patamar a mais. Eu fui para o faduncho "Amor de Mãe", porque gostava de o ouvir a falar português. Só. Repare, não fui para o "Apesar de Você", do Chico Buarque, que não, não é um arrufo de namorados - é política escrita com inteligência. Esse, então, era patamar impensável."
(Ferreira Fernandes; "Letra de faduncho para Passos chegar lá". Daqui)

domingo, 19 de abril de 2015

Pelo Alentejo andando: uma bela ideia






Não sei se a ideia é original, mas expor na via pública (maxime em montras de estabelecimentos) reproduções de obras artísticas versando motivos locais, é sem dúvida um belíssima ideia.
A cidade de Elvas está de parabéns.
(Amanhã há mais)

"Uma grande festa da democracia"

Uma excelente ideia esta de transformar as próximas eleições legislativas numa "grande festa da democracia", ideia que António Costa relacionou com as eleições para a Assembleia Constituinte, (que tiveram lugar há 40 anos) mas que eu tomo a liberdade de associar ao surgimento de um novo 25 de Abril. Que dele bem precisados estamos!

sábado, 18 de abril de 2015

Mariano Gago

Abro um parêntesis nas minhas deambulações alentejanas para dar conta de um infausto acontecimento: o falecimento de Mariano Gago.
Não vou acrescentar nada ao elogio fúnebre que outros já fizeram. Direi apenas que fiquei triste, porque Mariano Gago estava entre os melhores.
E, pelo que se tem visto, ultimamente, os melhores  estão de partida. Hélas!

Pelo Alentejo andando: Portel

Enquanto o nojo pela política prosseguida pelo trio (ou será troika?) Cavaco/Passos Coelho/Portas não esmorecer, a deambulação por terras alentejanas vai prosseguir. Em termos de reprodução de fotografias, é claro, que o tempo não está para muitas andanças.
Cabe hoje a vez a Portel, uma bela povoação que a viagem projectada, por ser excessivamente dilatada, não permitiu apreciar devidamente. Como merecia. Fica para a próxima, se próxima houver.







Estátua equestre implantada num largo à entrada do recinto amuralhado representando Nuno Álvares Pereira, segundo suponho. Para além do cavalo, como é óbvio.

Pelo Alentejo andando: Viana do Alentejo

 





Igreja Matriz de Viana do Alentejo edificada no interior do recinto do Castelo

Aspecto do recinto do Castelo


Cruzeiro existente no interior das muralhas do Castelo

Uma rua da povoação