sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Solução: demita-se.

Sempre que o Tribunal Constitucional (TC) declara inconstitucional qualquer diploma emanado deste governo ou aprovado pela actual maioria par(a)lamentar surgem, invariavelmente, nas caixas de comentários  dos jornais comentários do tipo "Este país é ingovernável". 
Ora a verdade é que este país sempre se deixou governar e, com frequência, mal, pelo que o que se pode dizer a tal respeito é que Portugal não só é governável, como frequentemente consente no poder quem é incapaz de governar. 
Se dúvidas houvesse a tal respeito, bastaria atentar ao que se tem passado com o actual governo que é constituído por gente, a começar pelo primeiro-ministro, que claramente se confessa incapaz de governar com respeito pela actual Constituição, usando de todos os meios para contornar os seus ditames. Daí que sempre que o Tribunal Constitucional se pronuncia de forma a fazer respeitar a Constituição, logo apareça Passos Coelho, acompanhado ou não por outras figuras menores da actual maioria, a carpir lamentações e lançar acusações, atitudes que só podem ser consideradas intoleráveis num Estado de direito que o nosso, muito por mérito do TC, ainda não deixou de ser.
Passos Coelho conhecia, ainda que vagamente, o texto constitucional. Digo que conhecia, embora não morra de amores por ela, pois é sabido que a sua intenção primeira foi alterá-la. Não dispondo de votos bastantes para a modificar a seu gosto, não tem outra alternativa que não seja a de governar de acordo com o prescrito na Constituição.
Não é capaz ? Tem uma solução: demita-se.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Uma cidade dividida, num país dividido

Mostar é uma cidade dividida, num país também ele divido: a Bósnia/Herzegovina.
A reconstrução da famosa "Ponte Velha" sobre a o Rio Neretva, pode ser um sinal de que é possível a convivência entre as duas comunidades: croatas e muçulmanos. Uma parte da população, ao que parece, acredita nessa possibilidade. Oxalá, assim seja. As duas partes da cidade, pelo menos, estão de novo unidas. Pela ponte. 
No entanto, a divisão permanece. E os sinais da guerra ainda não foram de todo apagados.
É o que contam as fotografias.
A "Ponte velha" reconstruída

 Vista de parte da cidade do lado muçulmano.

O rio Rio Neretva dividindo os dois lados da cidade: do lado direito a parte ocupada pelos croatas e do lado esquerdo a ocupada pelos muçulmanos.


Campanário e Porta da igreja do Convento de São Francisco, no lado croata

Sinais da guerra que o decorrer do tempo ainda não apagou.

Endoidaram de vez?


sábado, 24 de agosto de 2013

De Zadar a Trogir

Hoje dedicada à visita do centro histórico de duas cidades: Zadar e Trogir, ambas na Croácia. Qualquer delas tem muito que contar, mas com a falta de tempo de que me tenho vindo a queixar a que hoje acresce a péssima ligação à internet disponibilizada pelo hotel, não tenho outro remédio que não seja remeter os interessados para as respectivas páginas na Wikipédia.
A meu crédito, ficam apenas os apontamentos fotográficos.

Começando por Zadar:
Igreja de S. Donato

Torre da catedral

Rua  do centro histórico


Duas colunas romanas, a primeira no local onde se situava o Forum

A chamada "Torre do capitão", nas proximidades do antigo porto veneziano

Porta da época veneziana, decorada com o Leão de S. Marcos

Em Trogir, cujo centro histórico é considerado património da humanidade pela UNESCO:

Catedral

 Torre da catedral

 Eva - pormenor do porta principal da catedral 

 Adão - pormenor do porta principal da catedral 

Fortaleza veneziana

Passeio à beira do mar

Janela na praça da catedral

Ruela no centro histórico

Nota: Hoje não foi fácil. Amanhã, permanecendo no mesmo hotel, em Split, não sei se conseguirei repetir a proeza.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"Não há bela sem senão"

Confirmaram-se as expectativas quanto à visita ao Parque Nacional Plitvice a que me referi neste "post". O parque é, na verdade, deslumbrante, com uma paisagem onde domina o verde das árvores e o rumorejar da água por todo o lado, ora despenhando-se em inúmeras cascatas, ora repousando em numerosos lagos, parque que, por alguma razão é considerado pela UNESCO como Património da Humanidade, desde 1979.
É claro que muita da beleza que o Parque encerra, nomeadamente no que respeita à fauna e à flora, escapa ao visitante que nele permanece apenas algumas horas.
Talvez devido à brevidade da vista, acaba por lembrar ao visitante o ditado de que "não há bela sem senão". Senão que, neste caso, se traduz nas longas filas em que em que se é forçado a esperar, e não nas melhores condições, pela vez de entrar nos barcos que fazem a travessia dos lagos. Um senão pouco relevante, é certo, perante o enorme interesse da visita, mas ainda assim um senão que não poderia ficar esquecido no teclado, em nome da objectividade.,.
E por aqui me fico. Sobre o mais, que falem as fotografias.












quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Este fulano ainda é ministro dos Negócios Estrangeiros?

Puxando a brasa à nossa sardinha

Vem o título a propósito (ou, se calhar, a despropósito) da visita, na terceira jornada, às grutas de Postojna, ainda na Eslovénia, grutas que para os eslovenos são as mais mais visitadas em todo o mundo. Provavelmente, até é verdade, pois já por lá passaram uns 35 milhões de visitantes. Não só as mais visitada, mas também as mais extensas, pois se estendem por vários quilómetros, distância  que, na sua maior parte, é percorrida em pequenos comboios em via dupla, construída no interior. Todavia, e aqui entra o puxar da brasa à nossa sardinha, tenho muitas dúvidas sobre serão as mais belas. As portuguesas de Mira d'Aire, por exemplo, muito menos extensas, sem dúvida, são, a meu ver, no que respeita às formações, bem mais interessantes. 
admito que o julgamento pode ter sido influenciado pelo facto de as grutas de Mira d'Aire beneficiarem de muito melhor iluminação.
As fotografias, obtidas no interior da gruta de Postojna (sem flash) de que apresento apenas duas (uma outra é obtida no exterior) dão conta da insuficiente iluminação.
Para admirar belas grutas não é preciso sair de Portugal, concluo eu. 




De tarde, a jornada prosseguiu com a transposição da fronteira para a Croácia, seguida da visita à cidade de Pula/Pola, designação dupla, nas línguas croata/italiana.
Cinco registos da visita à cidade:



 (Anfiteatro romano)

 (A chamada "porta dourada", também da época romana)

 (Templo de Augusto, na praça principal)

E aqui fica mais uma breve reportagem, pois amanhã volta a ser dia de levantar cedo. É caso para dizer, como um amigo meu, que "turista sofre". Estou a contar, no entanto, que amanhã venha a ser um dia em cheio, com a visita ao Parque Nacional Plitvice (Croácia).  Pelo menos, para um apreciador da natureza, como é o meu caso.
Se puder, voltarei a dar notícias.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"Drugi Dan"

Título em esloveno com o significado de "segundo dia". De viagem, acrescento.
Um relatório fotográfico e telegráfico, que amanhã é dia de acordar com as galinhas (cinco e meia da manhã)
Hoje, duas visitas:
Uma de manhã ao Vale Bled (paisagem belíssima)
Para confirmar, quatro registos fotográficos:





De tarde, visita à parte velha de Ljubljana, capital da Eslovénia, uma cidade relativamente pequena, (cerca de 300.000 habitantes), mas bastante interessante:
Quatro apontamentos: