«(...) tenho sempre presente que há dois princípios fundamentais nas investigações judiciais em Portugal, que nunca devem ser postos em causa:a independência de qualquer poder e a autonomia de qualquer investigação.Mas sei igualmente que esses princípios não isentam o Ministério Publico de falhas nem de críticas, sobretudo quando o ridículo e a ineficácia se juntam no mesmo fim de semana.
O caso dos convites para Mário Centeno ir ao futebol é isso mesmo, ridículo. O caso das viagens da Galp já era, na essência, perfeitamente ridículo, como já escrevi nesta coluna. Mas este é ainda mais absurdo, porque denota total falta de bom senso e desenquadramento da realidade e das práticas, tentando ligar factos soltos, sem lógica aparente e desligados das responsabilidades dos envolvidos. O IMI é da responsabilidade das câmaras e a Autoridade Tributária é uma máquina absolutamente independente. Coitado do ministro que tente um dia pôr a AT ao seu serviço... Cai em menos de um fósforo.(...)»
(Ricardo Costa: "O MP não sabe de violência doméstica. Mas percebe de bilhetes para a bola?". Na íntegra aqui. Presumo que só para assinantes)
1 comentário:
Sabemos o que eles querem...
Felizmente, a geringonça afina-se e António Costa continua a sorrir...
e eu também...
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