sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Amarelo, a cor de um fiasco


Se uma imagem vale mais que mil palavras, esta (tirada daqui) que retrata a manifestação dos "coletes amarelos" em Lisboa (três ou quatro dezenas de manifestantes cercados por umas tantas dezenas de polícias) é bem significativa do fiasco em que se traduziu a convocatória.
Fiasco que não é, porém, exclusivo dos promotores manifestação. De facto, o fiasco é também partilhado pelos órgãos de comunicação social, quer pela cobertura dada à marcação e à preparação da manifestação, quando era perfeitamente claro que as reivindicações de um grupo anónimo não podiam sequer ser levadas a sério, tão estapafúrdias elas eram, quer pela atenção dada a pequenos grupos de indivíduos que pouco mais faziam do que atravessar passadeiras para atrapalhar o trânsito. A título de exemplo veja-se a imagem infra (daqui).

Em abono da verdade, deve acrescentar-se que a cobertura dada pelas televisões às várias  manifestações grupusculares também teve algum mérito. Realmente, o facto de as câmaras de televisão não conseguirem esconder a escassez de participantes, foi, sem dúvida, de molde a não encorajar outros potenciais manifestantes. Quem é que, perante cenários tão deprimentes, quando encarados do ponto de vista dos participantes, também haveria de querer fazer figura de idiota?

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Os anéis de Saturno


"Saturno a perder os anéis" só pode ter uma explicação: com o mesmo grau de certeza com que, designadamente, Marcelo e Cristas, nos garantem, a propósito de tudo e de nada, também eu afianço que, neste caso e uma vez mais, "o Estado falhou". E tratando-se de tão espectaculares anéis, sinto-me perfeitamente à vontade para proclamar que falhou clamorosamente.

(imagem daqui)