quarta-feira, 31 de agosto de 2016

À caça de Pokémon!

Era suposto que ao Ministério Público não faltasse matéria para se entreter, tantos são os casos que tem entre mãos para resolver. Supostamente, repito, até nem faltam vários processos que, com tantos anos de pendência, já ganharam bolor. 
A dupla suposição carece, pelos vistos, de qualquer fundamento, uma vez que a Procuradora-Geral da República resolveu pôr a instituição que dirige à caça de Pokémom.
(Ilustração daqui)

Trabalhos de campo # 32: Pilrito-comum (Calidris alpina)

Pilrito-comum (Calidris alpina L.)
(Local e data: Sapal de Castro Marim; 22 - Agosto - 2016)
(Clicando na imagem, amplia)

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Maria Luís Albuquerque, mais uma que, no PSD, não tem noção do ridículo.

Enquanto a Banca elogia a actuação do Governo por, designadamente, ter conseguido que Bruxelas aprovasse a recapitalização da Caixa sem considerar a operação uma ajuda estatal, chegando altos responsáveis do sector a qualificar o resultado como "uma enorme vitória", Maria Luís Albuquerque [ex-ministra das Finanças e actual deputada do PSD (de que partido outro poderia ser ser?) e administradora ao serviço da Arrow Global, uma empresa gestora de créditos mal parados] não tem pejo em classificar o mesmo processo como "uma sucessão de trapalhadas".
Reconhece-se que a ex-ministra é especialista em trapalhadas, tantas foram aquelas em que se envolveu, algumas delas no âmbito do sector bancário. Os casos de resolução do BES, do Banif e mesmo a não concretização da recapitalização da Caixa (que já no tempo em que ela era ministra passava pela mesma necessidade de reforço de capitais) aí estão para o confirmar. Assim sendo, mais é de estranhar que Maria Luís Albuquerque (MLA) não consiga ver quão diferente de qualquer das suas "trapalhadas" é o processo de recapitalização da Caixa desenvolvido pelo actual Governo. 
Em tais circunstâncias, só mesmo alguém sem a mínima noção do ridículo é que se permitiria fazer uma afirmação tão desfasada da realidade e tão desencontrada em relação à manifestada pelos primeiros interessados na resolução do problema - os banqueiros. 
Julgará MLA que ainda há por aí alguém que tenha em conta a suas disparatadas opiniões? Ou será que, em matéria de afirmações descabidas e tolas, não quer ficar atrás do líder do seu partido? Para não destoar ? Quem sabe?
(ilustração daqui)

domingo, 28 de agosto de 2016

Os fantasmas e as alucinações de Passos Coelho

"Quem é que põe dinheiro num país dirigido por comunistas e bloquistas?" Pergunta-resposta de Passos Coelho que, pelos vistos, continua empenhado na missão antipatriótica de tudo fazer para torpedear a recuperação da economia portuguesa, empenho que o líder do PSD leva ao ponto de não se coibir de desencorajar, com o seu discurso, o investimento estrangeiro. 
A meu ver, o comportamento de Passos Coelho, sem paralelo conhecido ao nível de dirigentes de qualquer partido ou quadrante político, só pode ser qualificado como grave ou muito grave. Julgo, por isso, que tal comportamento já deveria ter merecido a atenção dos órgãos do seu partido, porque é manifesto que alguém que, nos tempos que correm, continua a ver, como nos tempos da outra senhora, fantasmas comunistas por tudo quanto é sítio é porque sofre de alucinações.
(Ilustração daqui)
(Título reeditado)

Um livro (e um político) indecifráveis


Diz-nos a "Revista do Expresso" que há um livro conhecido como "Manuscrito Voynich", datado do início do século XV, que ninguém consegue ler, porque, até aos dias de hoje, "nem criptógrafos nem linguistas conseguiram decifrar" o texto.
O facto é deveras surpreendente, sabendo-se que foi possível decifrar outras formas de escrita tais como os hieróglifos egípcios ou a escrita cuneiforme, aparentemente com maior dificuldade de descodificação.
Mais surpreendente, no entanto, é o caso do político português que dá pelo nome de Pedro Passos Coelho cujo discurso nem os seus declarados apoiantes conseguem decifrar e, menos ainda, compreender.
Sirva de exemplo o naco de prosa que a seguir se transcreve:

Nós levamos a sério a política. Nós levamos a sério o país. Nós levamos a sério as pessoas. E é porque nos preocupamos com elas e com o seu futuro que faremos o que é difícil, que faremos o que é preciso, e esperamos que o que seja preciso e o que é difícil seja menos do que aquilo que nós podemos fazer, porque podemos fazer mais do que aquilo que é difícil, podemos também fazer aquilo que é necessário para que Portugal possa ser, como a Espanha tem vindo a mostrar, como a Irlanda mostrou também, um país em que no futuro todos querem apostar.

O texto em itálico (que não passa de um simples amontoado de palavras) é retirado duma crónica assinada por João Miguel Tavares (JMT) nas páginas do "Público". O autor, que é confessadamente um homem de direita e geralmente tido na conta de um empenhado defensor e intérprete do passismo, reconhece na crónica em questão que "Ninguém percebeu nada". 
Se nem JMT, um especialista, consegue, como admite, discernir o sentido das palavras de Passos Coelho como esperar que alguém, leigo na matéria, consiga decifrar o discurso do líder do PSD?
O mal (da impossibilidade de decifração) é, em ambos os casos, sem remédio?  No caso do livro não sei, mas, no caso do político. é óbvio que não. Basta que o substituam, o que, quando acontecer, já peca por ser tarde.
(Ilustração copiada daqui)

sábado, 27 de agosto de 2016

Não perguntes, quando podes ser tu a responder

Segundo Assunção Cristas, a nova líder do CDS/PP, há, no processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, muitas perguntas por responder.
Estou em crer que sim, que haverá, de facto, muitos pormenores a esclarecer. Estranha-se, porém, que não tenha sido a própria a dar resposta à principal questão em aberto, a qual se prende com o facto de o governo de que fez parte ter deixado apodrecer a situação da Caixa até ao ponto de haver agora a necessidade de a recapitalizar em montantes inimagináveis, pelo menos, para o cidadão comum. 
A resposta por parte dos lideres dos partidos integrantes do (felizmente) defunto governo é tanto mais imperiosa quando é certo que ficou demonstrado, graças à actuação do actual Governo, que era possível capitalizar a Caixa com dinheiros públicos sem afectar o défice.
Aconselho, pois, a senhora Assunção Cristas a seguir o conselho que lhe deixo em título, se quiser ser levada a sério, o  que, confesso, está a ser cada vez mais difícil, atento o jaez das suas intervenções públicas.
(notícia e imagem daqui)

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Quem é que não gosta de praia?

Certamente que entre os que não gostam de praia não se contam estes frequentadores da Ria Formosa.

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Legenda:
Fotos 1 e 2 - Chilreta ou Andorinha-do-mar-anã (Sternula albifrons Pallas);
Foto 3 - Ostraceiro (Haematopus ostralegus L.);
Foto 4 - Pilrito-das-praias (Calidris alba Pallas);
Foto 5 - Garça-branca-pequena (Egretta garzetta L.);
Fotos 6 e 7 - Ria Formosa fotografada a partir da Barra de Tavira;
Fotos 8 e 9 - Ria Formosa por alturas de Cabanas.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Passos Coelho: falar verdade, faz cair os dentes


Relata o DN, em notícia que tem como título " Passos acusado de mentir sobre modelo de transportes aéreos", que o presidente do governo regional dos Açores, Vasco Cordeiro, terá acusado o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, de mentir sobre as negociações do novo modelo de transportes aéreos da região.
A notícia é-nos dada. como se o mentir, na boca de Passos Coelho, ainda constituísse novidade digna de nota, o que, manifestamente, não é o caso.  Sabe-se, com efeito, que o líder do PSD é useiro e vezeiro no recurso a tal expediente. 
Tal comportamento é, obviamente, sempre censurável. No entanto, Passos Coelho beneficia de atenuantes. É que, por alguma razão, convenceu-se, ou convenceram-no os seus conselheiros (grupo onde, como se sabe, tem assento uma luminária que dá pelo nome de Marco António Costa) de que falar verdade faz cair os dentes. Por isso, salvá-los (os dentes, bem entendido) tem sido para Passos Coelho mais que uma prioridade. Tem sido, isso sim, uma autêntica obsessão.
(Notícia e imagem daqui
(reeditada) 

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Dias (e personalidades) medievais (em Castro Marim)

Têm início hoje e prolonga-se até ao próximo dia 28 a 19ª Edição dos Dias Medievais de Castro Marim.
Nada teria a dizer sobre o evento em questão, se não tivesse deparado, enquanto deambulava pela histórica vila, com umas tantas personalidades que, estou certo, têm lugar assegurado nas festividades e que terão antecipado, por uns dias, a sua chegada.
Os retratos das personalidades em questão aqui ficam a comprovar o encontro. Infelizmente, desconheço o autor, a quem reconheço, sem favor, muito talento e bom gosto.






quinta-feira, 18 de agosto de 2016

À sarrafada!

Marques Mendes, nos seus comentários semanais na SIC, tem vindo ultimamente a lançar algumas farpas na direcção do líder do seu partido (PSD), chamando a atenção, em particular, como notava o Expresso do passado dia 13, para "o estilo pessimista" de Passos Coelho. 
Os comentários de Marques Mendes podem ser vistos, sem dificuldade de maior, mais como recomendações dirigidas ao líder do seu partido para arrepiar caminho que, no seu entender, não leva a lado nenhum, do que como críticas mais ou menos veladas.
Certo é porém que tais comentários tiveram a força suficiente para desencadear, não sei se por iniciativa própria, se por encomenda de alguém, uma violenta sarrafada dirigida às canelas de Marques Mendes por parte do cronista João Miguel Tavares, um conhecido pregador de moral, mas, ao mesmo tempo e estranhamente, um indefectível admirador e apoiante de Passos Coelho, reconhecido mau pagador da Segurança Social e especialista em esquemas na obtenção de fundos europeus para formação de (desnecessários) técnicos de aeroporto.

Para que não restem dúvidas quanto à força da canelada aqui fica uma amostra da crónica hoje publicada no "Público":

«(...) Marques Mendes tem ar de poder servir, com a ajuda de uma cabeleira loura, de modelo para um anjo de Rubens – mas é mesmo só ar. De santinho ele nada tem, e para o caso de não terem reparado, o seu nome anda a fazer tangentes a episódios muito duvidosos. Na questão dos escândalos dos vistos gold – descrito pelo juiz Carlos Alexandre como “um lamaçal” –, o seu nome apareceu associado a vários arguidos, dos quais foi sócio na empresa JMF Projects & Business, implicada no caso.

Depois, descobriu-se que também tinha andado a pedir favores ao presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo – cuja filha era sócia de Marques Mendes na empresa JMF –, para obter a nacionalidade portuguesa para dois cidadãos estrangeiros. Um deles a mulher de “um tipo de grande prestígio, talvez o maior empresário de Moçambique”. O outro a nora do fundador do grupo Pão de Açúcar: “É muito importante, porque eles vão investir muito dinheiro em Portugal”. Na entrevista ao Observador, Marques Mendes garantiu que era “jurista, sempre”, e não lobista, nem facilitador. Pois bem: não se nota. Digamos que é a sua queda para os eufemismos, que o levou a chamar “pecadilhos” às pressões que fez na RTP, tal como em tempos chamou “reencaminhamento de mails” a pressões junto da PT. Em 2007, a propósito de uma polémica envolvendo a Universidade Atlântica, o chefe de gabinete de Marques Mendes respondeu aos jornalistas com a seguinte frase: “Não se lembra de nada e o que sabe é que está tudo bem”. Essa frase merecia estar inscrita no seu cartão de visita.(...)»

Sabia-se que a direita, e em particular o PSD, ainda não tinha recuperado do trauma resultante do afastamento de Passos Coelho da chefia do Governo. Não era, contudo, suposto que entre os apoiantes de Coelho se tivesse já chegado ao ponto de considerar que as divergências no interior do partido tivessem de ser resolvidas à paulada!
Pelos vistos, as coisas caminham nesse sentido e, sendo assim, só me resta acrescentar:  Força !

(A vítima. Imagem rapinada aqui.)

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Um pobre diabo!

Um tal feito só pode ser obra do mafarrico. Outra explicação não pode haver, pois certamente que tal se não deve à confiança dos mercados, bem minada pelas declarações dos próceres da direita ressabiada que não têm poupado esforços nesse sentido.
Assim sendo, tudo indica que Passos Coelho se enganou redondamente quando anunciou urbi et orbi que o diabo estava para vir, mas só mais tarde, lá para Setembro.
Pelos vistos, chegou antes e sem ligar ao anúncio de Passos Coelho. Grave e lamentável falta de consideração, mas, de facto, quem é que ainda liga aos anúncios dum pobre diabo?
(Imagem daqui)

Por terras de fronteira: Pinhel - Cidade Falcão

Algumas imagens recolhidas durante uma breve passagem por Pinhel, também designada por Cidade Falcão 
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Legenda:
1- Torre de menagem do Castelo 
2 - Trecho da muralha;
3 - Praça Sacadura Cabral, no centro da cidade:
4 - Igreja de Santa Maria do Castelo;
5 - Igreja da Misericórdia;
6 - Posto de Turismo instalado num edifício designado por Solar dos Mendes Pereira.

domingo, 14 de agosto de 2016

Efeméride: Batalha de Aljubarrota

Em 14 de Agosto de 1385 teve lugar a Batalha de Aljubarrota cujo desfecho (vitória das armas portuguesas sobre as castelhanas) foi determinante para a sobrevivência de Portugal como país independente.
(Imagem daqui)

sábado, 13 de agosto de 2016

Pelos vistos, sobra tempo à Procuradoria-Geral da República


De facto, só assim se explica que se entretenha com minudências (do ponto de vista criminal) como esta.
O caso é tal que até dá para supor que não há crimes a sério no Portugal de hoje. Como os de fogo posto, por exemplo, crimes que, dia após dia,  nos enchem de fumo e de luto.
De luto sim, porque os fogos matam pessoas, animais e plantas. Refiro também estas, porque frequentemente se esquece que as plantas também morrem.
( imagem da procuradora-geral da República daqui)
(Reeditado)

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Não lembrava ao diabo...

Uma decisão destas não lembrava ao diabo, mas lembrou ao juiz carlos alexandre, "superjuiz" para o correio da manha.
É caso julgo eu para perguntar: quantos pesos e quantas medidas terá o juiz carlos alexandre à disposição?  
(imagem do sobredito juiz rapinada aqui)

Por terras de fronteira: Montalvão

Montalvão,  freguesia do concelho de Nisa, povoção que foi "sede de concelho (...) entre 1512 e 1834".
Nas imagens: várias perspectivas da frontaria da igreja matriz, uma construção tão interessante quanto a própria povoação.





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Por terras de fronteira: Rosmaninhal

Rosmaninhal: actualmente freguesia do concelho de Idanha-a-Nova, foi "vila e sede de concelho entre 1510 e 1836". Em testemunho do que podemos ainda observar na povoação:

O pelourinho ...

... e o edício da antiga sede do município. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Mentir descaradamente e não se incomodar minimamente

Veja o texto da autoria de Fernanda Câncio (a seguir parcialmente reproduzido, mas que pode ler na íntegra aqui) e conclua:

«O caso do "sol e das vistas" que passariam, "agora", a ser taxados no IMI é só mais um num rol de "factos" sem qualquer consubstanciação propalados pelos media - os tradicionais e os ditos sociais - e por um não acabar de cabeças falantes. É falso? Não faz mal: dá manchetes com muitos cliques e para escrever "crónicas" superdivertidas. Já explicar a verdade - que o critério de avaliação em causa, certo ou errado, existe há anos e os partidos (PSD e CDS) que ora rasgam as vestes o aprovaram - é chato e não faz rir (é triste, até).


Por coincidência, li nesta semana na Granta um artigo intitulado "Why we are post-fact" - Porque somos pós-facto. O autor, Peter Pomerantsev, começa por relatar como Putin foi à TV, na semana em que anexou a Crimeia, dizer que não havia soldados seus na Ucrânia: "Não estava só a mentir, estava a dizer que a verdade não interessa." E prossegue: "Quando Trump inventa factos a seu bel-prazer (...) quando se verifica que 78% do que diz é mentira mas mesmo assim é candidato presidencial - então parece que os factos já não importam muito na terra dos livres." Na terra dos livres (EUA) e em todo o lado: de seguida Pomerantsev refere a campanha do brexit, que desmentiu as suas promessas na manhã seguinte ao referendo. "É óbvio que estamos a viver na era pós-facto ou pós-verdade", conclui. "Não meramente um mundo em que os políticos e os media mentem - sempre mentiram - mas no qual não se importam com estarem ou não a mentir." E não se importam porque ninguém - a começar pelos jornalistas - parece importar-se.

Como é que chegámos aqui, e ainda mais quando é fácil, em muitos casos, verificar por nós próprios (googlando) se algo é falso ou verdadeiro? Pomerantsev fala de uma "escola de pensamento" na qual se perverteu a máxima de Nietzsche "não há factos, só interpretações" de modo a significar que "as mentiras podem ser desculpadas como "um ponto de vista" ou "uma opinião" porque "tudo é relativo" e "toda a gente tem a sua verdade"". Um pensamento que determina que quanto menos "se complique" - e não há como a verdade para complicar - melhor. Dir-se-ia, aliás, que a maioria prefere uma "informação" que lhe corrobore os preconceitos, substituindo a adesão racional pela emocional.»


Acrescenta a autora que esta "escola (...) tem por cá ilustríssimos seguidores, de alguns dos mais lidos cronistas ao mais lido dos diários." Estou inteiramente de acordo, mas parece evidente que os seguidores não se restringem aos jornalistas e cronistas. Diria mesmo, por minha conta, que o expoente máximo dessa "escola" é, sem favor, um político que dá pelo nome de Pedro Passos Coelho.
Há alguma dúvida de que Coelho mente descaradamente e que não se incomoda minimamente que os factos o desmintam? 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Campo & mar (I)

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Cabo Espichel (foto 1) e Serra de Sintra (foto 2) fotografados a partir da Arriba Fóssil, por alturas da Fonte da Telha (Costa da Caparica)