quinta-feira, 22 de agosto de 2019

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Um incendiário à solta

Imagine-se em que pé estaríamos hoje se o Governo tivesse aceitado a proposta de fixação dos serviços mínimos apresentada pelo sindicato (25%). 
Com a directiva das 8 horas de trabalho tornada pública pelo advogado do Sindicato com o efeito de, só com essa medida, se reduzir para metade a produtividade do trabalho; as baixas por doença (verdadeira ou falsa); e a não acatação da requisição civil, a esta hora, as torneiras de combustível estavam já em regime de gota a gota, colocando os serviços de natureza urgente e essencial, como os hospitais, forças de segurança e bombeiros perante uma situação de absoluta falta de abastecimento de combustível.
Essa situação, face à proclamação do Dr. Pardal (no lado direito da imagem) de que não há mais serviços mínimos, nem acatação da requisição civil, é uma hipótese que não é de descartar, pois está a ficar cada vez mais claro que anda por aí um incendiário à solta.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

“não é bem-vindo”

Admito que, diplomaticamente, seja difícil ou mesmo impossível, evitar a visita de Bolsonaro (presidente, infelizmente, eleito do Brasil) a Portugal.
Tal não impede, no entanto, que me solidarize inteiramente com a posição do Bloco de Esquerda ao defender o cancelamento da projectada visita de Bolsonaro. Como diz o BE,  "os portugueses e o Governo não podem ficar indiferentes face a um presidente que, como diz nota da OAB, parece ignorar os fundamentos do Estado Democrático de Direito, entre eles 'a dignidade da pessoa humana, na qual se inclui o direito ao respeito da memória dos mortos'". 
Bolsonaro, digo eu, também, "não é bem vindo" a Portugal.
(Notícia e imagem daqui)