Sabemos pela carta aberta dirigida ao procurador-geral da República que o Ministério Público que temos ainda não é um mundo perfeito e à medida dos anseios do senhor Palma e dos arregimentados do SMMP.
Ainda não chegámos lá, de facto, mas para lá caminhamos a passos largos, quando se sabe, segundo a notícia de que aqui se faz eco, que os famigerados procuradores Vítor Magalhães e Paes de Faria terão confidenciado ao director do Serious Fraud Office (SFO) que não confiavam na sua superior hierárquica (Cândida Almeida) e quando, ao que tudo indica, não lhes foi instaurado um processo disciplinar.
Como se impunha.
Na verdade, como se pode tolerar que, numa estrutura hierárquica, um subordinado possa, impunemente, manifestar desconfiança num superior hierárquico?
Na verdade, como se pode tolerar que, numa estrutura hierárquica, um subordinado possa, impunemente, manifestar desconfiança num superior hierárquico?
Tal comportamento é grave em qualquer circunstância e, como é óbvio, assume especial gravidade pelo facto de o interlocutor ser uma entidade estrangeira.
Só mesmo num mundo perfeito, ao gosto do Sindicato do senhor Palma é que não haveria contas a pedir. Um mundo assim pode ser perfeito para o SMMP, mas é também, sem dúvida, um mundo virado do avesso.
Só mesmo num mundo perfeito, ao gosto do Sindicato do senhor Palma é que não haveria contas a pedir. Um mundo assim pode ser perfeito para o SMMP, mas é também, sem dúvida, um mundo virado do avesso.
2 comentários:
Tudo isto é um espanto na nossa Terra dos Espantos
Subscrevo.
Um abraço, Francisco.
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