Não quero, nem por sombras, retirar dramatismo a esta espetacular fotografia, pela qual o congratulo, mas já vi a serra do Açor em pior estado do que isto! Há coisa de quinze a vinte anos, praticamente TODA a serra ardeu, incluindo uma boa parte da Mata da Margaraça, que é a única mata original existente em Portugal. Quase só escaparam o Piódão e as povoações da beira do rio Alva, como Avô e Coja. Em cada recanto da serra havia uma aldeia calcinada e abandonada. Poucos anos depois, tudo tinha renascido e as aldeias voltaram a ter vida, com novas casas construídas no lugar das que tinham ardido. O poder de regeneração da Natureza é extraordinário, como extraordinária é a capacidade das gentes beiroas em superar as adversidades, cerrando os dentes e lançando-se na luta.
Felizmente agora já se fala em Aldeias de Luto já à cerca de quatro décadas que elas existem mas infelizmente os agora preocupados assobiavam para o lado.
Enquanto limpar a área debaixo da copa de um pinheiro, durante 25 anos, (vida média da árvore), custar mais dinheiro que o valor da venda do dito pinheiro dessa idade,as aldeias continuarão sempre negras!!!
Tal como havia anunciado atempadamente acabo de publicar na «Nossa Travessa» o texto n.º 7 da saga É DIFÍCIL VIVER COM UM IRMÃO MONGOLÓIDEcujo título é Um chefe de esquadra à rasca. E podes crer que está mesmo…
6 comentários:
Não quero, nem por sombras, retirar dramatismo a esta espetacular fotografia, pela qual o congratulo, mas já vi a serra do Açor em pior estado do que isto! Há coisa de quinze a vinte anos, praticamente TODA a serra ardeu, incluindo uma boa parte da Mata da Margaraça, que é a única mata original existente em Portugal. Quase só escaparam o Piódão e as povoações da beira do rio Alva, como Avô e Coja. Em cada recanto da serra havia uma aldeia calcinada e abandonada. Poucos anos depois, tudo tinha renascido e as aldeias voltaram a ter vida, com novas casas construídas no lugar das que tinham ardido. O poder de regeneração da Natureza é extraordinário, como extraordinária é a capacidade das gentes beiroas em superar as adversidades, cerrando os dentes e lançando-se na luta.
Felizmente agora já se fala em Aldeias de Luto já à cerca de quatro décadas que elas existem mas infelizmente os agora preocupados assobiavam para o lado.
Enquanto limpar a área debaixo da copa de um pinheiro, durante 25 anos, (vida média da árvore), custar mais dinheiro que o valor da venda do dito pinheiro dessa idade,as aldeias continuarão sempre negras!!!
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IMPRESSIONANTE!
UMA DOR DE ALMA...
EXCELENTE FOTO, FRANCISCO.-
OBRIGADA
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Meu caro Chicamigo
Tal como havia anunciado atempadamente acabo de publicar na «Nossa Travessa» o texto n.º 7 da saga É DIFÍCIL VIVER COM UM IRMÃO MONGOLÓIDEcujo título é Um chefe de esquadra à rasca. E podes crer que está mesmo…
Depois volto para comentar…
Muito triste!
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