Ainda não foi desta vez que chegou a hora da partida para Putin. Fica para a próxima (que se deseja esteja para breve) porque é mais que evidente que a força do Presidente da Federação Russa já conheceu muito melhores dias. De facto, o mais surpreendente em todo este caso da "rebelião" desencadeada pelo chefe do grupo mercenário que responde pelo nome de Wagner, foi a facilidade com que Prigozhin tomou a importante cidade de Rostov e do respectivo comando militar e como conseguiu chegar com parte das suas tropas a 200 quilómetros da capital Moscovo, sem encontrar forças militares da Federação que de forma séria lhe tivessem oferecido resistência, como seria expectável.
Do acordo negociado para pôr termo à cavalgada em direcção a Moscovo, resultou, para já, no "exílio" de Prigozhin na Bielorússia, não sendo de excluir o seu assassnato a mais ou menos curto prazo, seguindo os usos e costumes do Kremlin, segundo é fama. Putin permanece no cargo, mas duvido que nesta altura ainda haja na Rússia muita a gente a vê-lo como uma reincarnação do czar Pedro I, o Grande. Mais depressa será visto como o fanfarrão manhoso, sem escrúpulos e fraco que, de facto, é.
4 comentários:
(Putin) " Mais depressa será visto como o fanfarrão manhoso, sem escrúpulos e fraco que, de facto, é."
Não pondo de parte a possibilidade de que o dito possa ser tudo isso, confesso invejar quem tem tantas certezas sobre a matéria. Terá certamente fontes de informação fiáveis às quais eu não tenho acesso. Não quer partilhá-las ? Claro que se estivermos a falar das declarações da mãe do JCristo à irmã Lúcia, prescindo, já conheço.
Saudações.
MRocha
As minhas "certezas" devem ser mais ou menos como as suas. Não peço a ninguém, como é óbvio, que substitua as suas pelas minhas.
É verdade, amigo, ainda não foi desta, mas
abalou bem toda a estrutura de segurança.
Bom verão.
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Votos de um bom verão também para si, Majo.
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