quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Surpreenda-se com a natureza...

Coprinopsis picacea (Bull.) Redhead, Vilgalys & Moncalvo
Classificação:
Reino: Fungi;
Divisão: Basidiomycota;
Classe: Agaricomycetes;
Ordem: Agaricales;
Família: Psathyrellaceae;
Género: Coprinopsis;
Espécie: C. picacea.

Nota: cogumelo não comestível.
(Avistamento: Parque da paz - Almada; 9 - Dezembro - 2012)

sábado, 25 de novembro de 2023

Um "estadista" de feira

Luís Montenegro, hoje no Congresso do partido de que é presidente: o (...) mais fanático defensor [do gonçalvismo) chama-se camarada Pedro e tem uma Cinderela chamada camarada Mortágua.

Se é com discursos deste tipo que o PSD pretende ganhar as próximas eleições, bem pode, desde já, "tirar o cavalinho da chuva". O eleitor não está à espera de um governante incapaz de tratar os adversários políticos com respeito. Um discurso desta natureza é mesmo de feira. E fraca feira.

Memória curta ...

 Miguel Pinto Luz (na imagem): "Bolieiro não fez acordo nenhum com o Chega"

Tão novo e já tão carecido de suplemento para a memória!...

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

sábado, 18 de novembro de 2023

O voto da direita

A capa da Revista do "Expresso" (imagem supra)não deixa dúvidas sobre qual o candidato à eleição do próximo secretário-geral do PS que goza da preferência da direita: Pedro Nuno Santos (PNS). 
Embora a escolha da direita não suscitasse grandes dúvidas, é de agradecer a clareza. É evidente que PNS, como Secretário-geral do PS lhe abre muito mais espaço no eleitorado do Centro. Quem, dentre os socialistas, quiser dar uma mãozinha à direita já sabe em quem votar. Boa sorte!

sábado, 11 de novembro de 2023

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

A "bomba atómica"

Não é novidade para ninguém que é muito perigoso entregar armas a crianças, pois é sabido que as usam nas suas brincadeiras, com consequências frequentemente fatais.

Também se sabe que, em Marcelo, há uma "criança" (como, no fundo, em cada um de nós) sempre pronta para se manifestar.  Não obstante, entendeu o povo português eleger Marcelo como Presidente da República e,  como simples consequência desse facto, entregar-lhe a chamada "bomba atómica", arma que, já se sabe, Marcelo vai usar, pois anunciou que vai dissolver a Assembleia da República, na sequência do pedido de demissão do primeiro-ministro António Costa. 

O Presidente Marcelo já vinha, desde há uns tempos, a invocar o seu poder de dissolução da Assembleia e com tanta insistência, que era mais que certo que, à primeira oportunidade, não deixaria de usar a arma que tinha à mão de semear. Ainda assim, o uso dessa arma, neste caso, não deixa de ser, do meu ponto de vista, injustificado, visto que, por um lado, lhe foi apresentada uma solução de continuidade da governação, sem sobressaltos, tanto mais lógica, quando é certo que na Assembleia havia e continua a haver uma maioria absoluta em condições de assegurar a estabilidade governativa e, por outro, porque não conseguiu obter, no Conselho de Estado, o parecer favorável de que ele, presumivelmente, estaria à espera, no sentido da dissolução. 

A decisão de Marcelo pode, como digo, ser injustificada, mas não chega a ser surpreendente, dadas as ameaças mais ou menos veladas vindas do antecedente e o próprio perfil do Presidente da República.  A"criança" que há nele terá, uma vez mais, falado mais alto. 

Que o deflagar da "bomba" vai ter consequências e graves, não tenho a menor dúvida. Por isso faço votos para que não cheguem a ter a dimensão da catástrofe. Em qualquer caso, não excluo a hipótese de a bomba acabar por rebentar nas mãos do autor do disparo. Se for o caso, será, do meu ponto de vista, o menor dos males.

(imagem daqui)