Erros de escolha qualquer pessoa os comete e, obviamente, também um primeiro-ministro está sujeito a cometê-los. Erros clamorosos, porém, já não estão, ou não devem estar, ao alcance de todo e qualquer um. E no caso de um primeiro-ministro o erro clamoroso é mesmo intolerável, dadas as graves consequências do erro. No actual governo liderado por Luís Montenegro, os erros de escolha de responsáveis ministeriais não são incomuns, muito pelo contrário, mas para já e até mais ver, fiquemo-nos pela escolha de Ana Paula Martins para ministra da Sáude que essa é, verdadeiramente, um erro que até brada aos céus.
Não vou perder tempo com os dislates que a senhora profere de cada vez que se dispõe a falar, nem as as vezes em que, sistematicamente, se vê obrigada a rectificar declarações anteriores, tal como me dispenso, porque os factos são do conhecimento geral, de referir as peripécias com demissões e nomeações em catadupa.
Uma coisa parece certa: Luís Montenegro pode ter visto no currículo da actual ministra dados, que do seu ponto de vista, justificariam a escolha. Entretanto, o resultados dessa escolha estão à vista: se o SNS já não respirava muita saúde, hoje caminha-se para o caos. O INEM é apenas e só o caso mais gritante.
(imagem supra da ministra obtida a partir do portal do XXIV Governo da República Portuguesa )
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