Tudo quanto de bom aconteceu no país, desde que tomou posse, é mérito dele, como tantas vezes tem repetido. Já tudo o que de mal tenha surgido ou venha a surgir, é, para ele, "culpa de D. Afonso Henriques". Sirva de exemplo o atribuir ao anterior governo toda a culpa e, simultaneamente, a sua recusa em assumir as suas próprias responsabilidades em relação aos "casos gravíssimos" fruto das falhas no atendimento de urgências por parte do INEM devido à greve ás horas extraordinárias por parte dos técnicos de emergência pré-hospitalar, quando é certo que até a (ainda) ministra da Saúde assumiu "total responsabilidade pelo que ocorreu". Ora, ele, que mais não seja, é responsável pela escolha da ministra e pela recusa em demiti-la, quando é mais que evidente, tantas são as provas, que a senhora não tem competência para o exercício das funções que lhe foram por ele cometidas.
Se a ministra da Saúde já mereceu o qualificativo de "ministra-zombie", que cognome teremos de atribuir a este primeiro-ministro? Até mais ver, o de fanfarrão assenta-lhe bem. Julgo eu.
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