quinta-feira, 7 de abril de 2011

Alegria breve

Os irresponsáveis que, com a conivência ou sob a inspiração de Cavaco, rejeitaram a aprovação do PEC, levando à demissão do Governo, os mesmo que nos garantiam que a crise política não afectaria o rating da República, nem teria consequências ao nível da taxas de juro no financiamento da dívida pública e da economia em geral, conseguiram, no espaço de escassas semanas, que os juros tivesssem atingido valores incomportáveis e que tivesse secado o crédito à economia portuguesa, forçando o Governo a solicitar a ajuda financeira externa. A pronta manifestação de estarem agora dispostos a aceitar medidas mais gravosas do que as incluídas no PEC, revela que a intervenção do FMI era mesmo o objectivo prosseguido. E, por isso, estão felizes.
Espero que a alegria seja breve: o país vai pagar, com língua de palmo, a sua irresponsabilidade; a esses tais e a Cavaco faço votos para que a castanha lhes venha a estalar na boca. E quanto mais depressa, melhor.

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