sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Audição ou demissão?

A bancada parlamentar do PCP quer ouvir a "desaparecida" ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz sobre a situação caótica em que ficaram os tribunais na sequência da entrada em vigor da reforma judiciária.
Por seu turno, a bancada parlamentar do PS pela voz do deputado Luís Pita Ameixa, exigiu a demissão da ministra.
A crer nas notícias vindas a lume (e não há razão para duvidar delas) estamos perante uma situação que só pode ser classificada como um verdadeiro desastre que surge, não por acidente imprevisível, mas sim por culpa duma ministra claramente incompetente. A ela se deve, com efeito, o não preenchimento dos quadros dos oficiais de justiça, a não realização atempada das obras de adaptação dos edifícios e, por último, a não resolução das falhas graves detectadas no funcionamento do sistema informático para as quais foi em devido tempo alertada, como recentemente se veio a saber.
As consequências da incompetência ministerial são, pois, de extrema gravidade, já que afectam também gravemente o funcionamento dos tribunais. A simples audição da ministra, tal como foi requerida pela PCP parece-me uma resposta pouco adequada à gravidade da situação e corre, para além disso, o risco de  transformar em mero expediente de passa-culpas, ainda que não tenha sido essa a intenção do partido requerente.
O remediar da situação, atenta a incompetência revelada pela ministra, passa pela demissão desta, a menos que se admita como aceitável o prolongamento do caos entretanto instalado e a que ela, até agora,  foi incapaz de pôr termo.

2 comentários:

Majo disse...

~
~ Amigo Francisco.

~ O que nós precisávamos era de demitir este governo, antes que Portugal fique transformado, completamente, numa ruína.

~ Essa é que devia ser a nossa necessidade imperativa!

~ ~ ~ Cordial abraço. ~ ~ ~

Francisco Clamote disse...

Absolutamente de acordo, Majo. Abraço.