quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O matemático que não sabe fazer contas

Exactamente: o matemático que não sabe fazer contas é mesmo Nuno Crato, o ex-ministro da Educação do governo Coelho/Portas, de infausta memória. 
Indo ao que interessa, peço ao leitor que passe a vista sobre este post que não me deixa em mentira sobre a afirmação em título, post de que respigo os seguintes excertos:
«O ex-ministro da educação, Nuno Crato, não perdeu tempo a reivindicar os louros [dos "resultados do PISA 2015"] para si, apontando a introdução de «novas metas curriculares» e de «exames finais» no 4º e 6º ano como contributos relevantes da sua governação. (...)
O problema é que há um problema: os alunos portugueses que integraram a amostra do PISA, ao frequentarem em 2014/15 entre o 7º e o 11º ano de escolaridade, não poderiam ter «beneficiado» dos «exames finais» do 4º e 6º ano nem das «novas metas curriculares» de Nuno Crato. De facto, o exame do 4º ano foi introduzido em 2012/13 (quando os alunos, na melhor das hipóteses, frequentaram este ano de escolaridade em 2007/08) e o exame do 6º ano foi introduzido em 2011/12 (quando os alunos abrangidos pela amostra, na melhor das hipóteses, frequentaram o 6º ano em 2009/10). Ou seja, os «muitíssimo bons» resultados do PISA podem refletir muita coisa, mas seguramente não refletem - nem poderiam refletir - o impacto pretensamente positivo dos exames precoces instituídos pelo anterior Governo.»
Para mim chega, mas o leitor pode encontrar, no post acima indicado, outros dados que confirmam a afirmação.
(Imagem daqui)

1 comentário:

Majo Dutra disse...

Excelente enfoque, Francisco.
Não entendo como este exímio e ilustre matemático que
empregou todo o seu saber operatório na subtração, de
modo a reduzir e regredir a educação o mais que poude;
tem coragem de mostrar a cara - de resto, bem feia e
detestável.
Muito bem, Amigo!
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