sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Meditação à beira mar (2)


Bom era que toda a violência se desfizesse em espuma, como na imagem.

Infelizmente, a sapiência dos seres humanos que a si próprios se atribuem a designação de Homo sapiens sapiens é demasiado curta para chegarem a uma tão simples conclusão.

(Na imagem: o mar nas proximidades do Cabo Espichel)

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Meditação à beira mar


Até o mar anda bravio!
(Na foto: Praia da Foz - município de Sesimbra)

"Uma gaivota voava"...

 
... aparentemente descuidada.

Descuidos nos tempos que correm não se recomendam, pois todos os cuidados são poucos. Manifestamente. 

(Praia da Foz - freguesia do Castelo - Sesimbra, 7 - Outubro - 2024)

domingo, 6 de outubro de 2024

Nuvens no horizonte ...

 
... que, infelizmente, se vão acumulando, por todo o planeta.

[Foto sobre o estuário do Tejo (Mar da Palha) tomada a partir das proximidades do Alfeite]

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O bruxo

Diz o cavalheiro identificado na imagem: " É uma injustiça se não houver Orçamento aprovado. Ao pressionar partidos, Marcelo está a fazer o que os portugueses querem" (fonte)

Não sei onde é que Marques Mendes foi descobrir a vontade dos portugueses. Será que o putativo candidato à Presidência da República (longe vá o agoiro!) deu em bruxo ?

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Outros tempos, outras defesas....

O Castelo de Almourol (na imagem) tem como característica singular o facto de ter sido construído numa ilhota existente no leito do rio Tejo. 
Um meio de defesa que a teconologia tornou obsoleto, como todos os castelos, mas interessante do ponto de vista histórico. Dizem que merece uma visita. 

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Limpeza geral...

Se este Governo, preso por arames, dada a escassíssima maioria de que dispõe na Assembleia da República, não for derrubado a curto prazo, pelo que se tem visto, não vai sobrar pedra sobre pedra na Administração Pública.

Hoje é noticiada a dissolução da direcção do Instituto Português do Desporto e Juventude sob o pretexto de ser “imprescindível [uma] mudança de orientação”. Em que sentido, não sabemos, e, pelos vistos, na óptica da ministra da tutela (na imagem) também não precisamos de saber. Às tantas, nem ela sabe.  Tudo indica, aliás, que o que importa é matar a "fome" de emprego público que grassava nas hostes dos partidos do Governo.
Seja como for, o assalto às chefias da Administração Pública que este governo vem prosseguindo tão diligentemente não augura nada de bom. Não custa admitir que pode haver casos em que a mudança até se justificaria. No entanto, o assalto generalizado a que se tem assistido não só não tem qualquer justificação, como irá ter consequências negativas, pois também na Administração Pública há necessidade de alguma estabilidade e de respeito por quem nela trabalha. Algumas dessas consequências, mormente na área da Saúde, até já estão à vista.  Só as não vê quem não quer.

domingo, 21 de julho de 2024

De amores pela "esfera armilar"


Como resulta claro desta imagem, Montenegro não é o único devotado adepto da "esfera armilar". Longe disso. A afeição que a cegonha da imagem dedica à "esfera armilar" é, seguramente, inultrapassável, mesmo pelo Governo de Montenegro. 

(Foto datada de 21 - Maio - de 2016. Na imagem, uma cegonha com o ninho instalado no interior da "esfera armilar", no alto de um edifício em Faro),

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Navegando por águas...

 ...do Tejo, há muito navegadas, ao encontro de Lisboa (Terreiro do Paço) ...





... onde, paciente, nos aguardava D. José I, "rei de Portugal e dos Algarves", montando o seu não menos paciente cavalo, pois dele não desmonta, há séculos.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Um erro (de escolha) clamoroso

Erros de escolha qualquer pessoa os comete e, obviamente, também um primeiro-ministro está sujeito a cometê-los. Erros clamorosos, porém, já não estão, ou não devem estar, ao alcance de todo e qualquer um. E no caso de um primeiro-ministro o erro clamoroso é mesmo intolerável, dadas as graves consequências do erro. No actual governo liderado por Luís Montenegro, os erros de escolha de responsáveis ministeriais não são incomuns, muito pelo contrário, mas para já e até mais ver, fiquemo-nos pela escolha de Ana Paula Martins para ministra da Sáude que essa é, verdadeiramente, um erro que até brada aos céus. 

Não vou perder tempo com os dislates que a senhora profere de cada vez que se dispõe a falar, nem as as vezes em que, sistematicamente, se vê obrigada a rectificar declarações anteriores, tal como me dispenso, porque os factos são do conhecimento geral, de referir as peripécias com demissões e nomeações em catadupa.

Uma coisa parece certa:  Luís Montenegro pode ter visto no currículo da actual ministra dados, que do seu ponto de vista, justificariam a escolha. Entretanto, o resultados dessa escolha estão à vista: se o SNS já não respirava muita saúde, hoje caminha-se para o caos. O INEM é apenas e só o caso mais gritante.

(imagem supra da ministra obtida a partir do portal do XXIV Governo da República Portuguesa )



quinta-feira, 20 de junho de 2024

Secretaria de Estado da Imobilidade

 "Cristina Dias é secretária de Estado da Mobilidade, Alexandra Reis foi secretária de Estado do Tesouro (por uns dias apenas), a atual governante foi administradora da CP, recebeu 80 mil euros para sair da empresa pública por decisão própria e foi, nesse momento, para uma entidade reguladora. Já Alexandra Reis foi ‘despedida’ da administração da TAP, recebeu uma indemnização de 500 mil euros e passados uns meses foi convidada para a gestão de outra empresa pública, a NAV."

"Cristina Dias ou Alexandra Reis, qual é o caso mais grave?", pergunta em artigo aqui publicado, o jornalista António Costa que é também o autor do extrato publicado supra, integrante do mesmo artigo.

Independentemente de um caso ser mais grave do que o outro (ponto muito questionável, onde é possível aduzir argumentos num sentido e noutro, usque ad infinitum), os dois casos são considerados graves, pelo menos do ponto de vista ético, a merecer, consequentemente, tratamento idêntico ou semelhante. Dissemelhante é que nunca!  

Alexandra Reis, como se sabe, no seguimento das notícias sobre o seu caso, não só cessou funções como secretária de Estado do Tesouro, como devolveu a indemnização que lhe tinha sido atribuída pela administração da TAP.

Ao invés, Cristina Dias, não parece disposta a demitir-se e, estranhamente, também não parece haver da parte do actual governo qualquer manifestação no sentido de a pressionar a tomar tal decisão. O que é estranho visto que o PSD que lidera o actual governo esforçou-se, à outrance, por tirar dividendos do caso Alexandra Reis. É verdade que, em política, para algumas gentes, a noção de moralidade é muito elástica. O que era imoral ontem, deixou de o ser hoje, se tal for "conveniente". Mesmo assim há limites e não parece que este governo e o PSD os respeitem.

É claro que Cristina Dias tem todo o direito de se defender e apresentar os seus pontos de vista, mas não venha dizer que, querendo sair da CP para ir assumir outras funções muito melhor remuneradas, é moral ir pedir à empresa donde se quer sair um prémio de cerca de 80 mil euros. Moral não é, senhora secretária de Estado e a verdade é que o vulgar cidadão não compreende o duplo critério para situações que, não sendo completamente iguais, são, no essencial, idênticas. Trata-se, em ambos os casos, do recebimento de, como já alguém disse, "bónus indecentes". Logo, imorais. 

*

Já agora, seja-me permitida uma pitada de humor (certamente não conseguido, como é hábito, pelo que, do facto, peço imediata desculpa), mas não resisti: A secretaria de Estado que Cristina Dias tutela é, curiosamente, designada por Secretaria de Estado da Mobilidade, uma designação um tanto estranha quando liderada por alguém tão agarrada ao lugar como uma lapa. Não tenho dúvidas de que, para uma "lapa", a designação de Secretaria de Estado da Imobilidade, seria a opção certa. 

(Imagem daqui)

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Quis custodiet ipsos custodes?

Ministério Público (MP): autonomia ou anarquia?

Comprova-se que o M P não tem, actualmente, nem rei, nem roque. Não admira, por isso, que surjam, cada vez com mais frequência, actuações à margem da lei, actuações a que os políticos, em representação dos cidadãos que democraticamente os elegeram para esse efeito, têm de pôr termo, transformando uma magistratura que funciona actualmente em roda livre, à margem do estatuído constitucionalmente. Com efeito, a Constituição da República concebe o MP como um corpo que tem que ser, simultaneamente, autónomo do poder político, mas ao mesmo tempo dependente de uma hierarquia a quem o povo, através dos seus eleitos, possa exigir contas.
Hoje, tanto quanto é dado ver, no MP não há, nem quem peça, nem quem preste contas, salvo a alguém que se atreva a afirmar publicamente que o "rei vai nu". Chegámos a um ponto de tantos abusos que temos mesmo que questionar: "Quis custodiet ipsos custodes?"
Os poderes legitimados pelo voto popular estão à espera de quê para pôr cobro ao desmando de um colectivo que, convém lembrá-lo, é formado por agentes que não têm qualquer legitimação popular?
"Quosque tandem"?

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Falando de mínimos (e de mistérios) na governação

Há que exigir de quem tem responsabilidades ministeriais, uns quantos mínimos que, para o caso, resumiria a:

- respeitar como pessoa todo e qualquer subordinado, sem prejuízo do direito de avaliar, com justiça e isenção, o trabalho de cada uma/um ;

- falar verdade, em qualquer circunstância e, em caso de erro, ainda que involuntário, reconhecê-lo de pronto e sem tergiversar;

- assumir que errar é  humano e o facto de se desempenhar um alto cargo público não confere o dom da infalibilidade; 

- lembrar a toda a hora que a humildade é uma virtude, ao contrário da arrogância que, por sinal, até nem compensa.

A actual ministra da Saúde, pelo que se tem visto até hoje, não cumpre os mínimos.

 A razão por que permanece  em funções é, para já, um mistério. E, porventura um erro. O tempo o dirá.

domingo, 16 de junho de 2024

Arte urbana em Almada # 6: "projeto: EMPATIA"

 

"projeto: EMPATIA"
Autoria: rosarlette meirelles
Local: Rua Lourenço Pires de Távora - Almada   
(na entrada de um posto de transformação de energia eléctrica existente no local)
Data: ano de 2023
(fotografia datada de 15 - Junho - 2024)

terça-feira, 11 de junho de 2024

Inverosímil ?

- Marcelo para Montenegro: ou apoias o Costa para o Conselho Europeu, ou "vais de vela"!

- Montenegro para Marcelo: Sim, senhor Presidente. Nem é tarde, nem é cedo. Logo à noite o povo vai ficar a saber o quão forte é o apoio da AD e do Governo ao António Costa.

(Diálogo ficcionado, mas "promessa cumprida". Logo ontem. Essa é que é essa!)

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Muita parra, pouca uva!

 Não sendo comentador de coisa nenhuma, partilhava com a generalidade dos comentadores da nossa praça a ideia mais comum (que, por sinal, nem era a mais lisonjeira) sobre as, mesmo assim, muitas qualidades e capacidades de Luís Montenegro, enquanto político.

Confesso, no entanto, que só ontem me dei conta das suas enormes qualidades como orador. De facto, não me lembro de ter assistido a um tão entusiástico e tão longo discurso proferido por quem acabava de averbar uma derrota eleitoral. Tão longo foi o discurso que, devido ao adiantado da hora, acabei por perder, mais que uma vez, o poder de audição. Por certo, foi devido a esse facto que fiquei com a ideia de que Montenegro acabou por não dizer coisa com coisa. Culpa minha, claro.

domingo, 9 de junho de 2024

"Imaginem se não fosse"...

" (...) Apesar de representar apenas 29% dos eleitores e da confortável situação económica e orçamental que herdou (mas fala como se tivesse recebido o inferno), este Governo quer ser marcadamente ideológico. Enchendo os seus pacotes de generalidades e redundâncias, apresentando tudo em catadupa, apostando na preguiça do comentário que se deslumbra com a forma — “eles estão a governar” —, ignora o conteúdo, impede o debate que se fez, por exemplo, com o Mais Habitação. Mas debaixo de tanta palha há um rumo: destruição do sistema progressivo de impostos, privatização do SNS, combate à regulação imobiliária, cerco aos imigrantes. Diz-se um Governo de “moderação e diálogo”. Imaginem se não fosse."

Daniel Oliveira: Política soterrada em palha (Excerto)

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Pedido de esclarecimento antes do final da campanha eleitoral.

Porque estamos a minutos do final da campanha eleitoral para as eleições europeias, é suposto estarmos todos devidamente informados sobre a composição das diversas listas e, em princípio, já deveriamos ter uma ideia sobre a lista onde votar.
É suposto, mas, lamentavelmente, não é o meu caso. Acontece, com efeito, que, apesar de procurar informar-me sobre as diversas candidaturas, lendo, ouvindo e vendo o que se vai passando, acabo de chegar à aflitiva conclusão de que, neste momento, não faço ainda a mínima ideia sobre quem são os candidatos integrantes da lista da AD que se mantêm na obscuridade criada pela luz dos holofotes que incidem sobre a figura do cabeça da lista da AD que dá pelo nome de Sebastião Bugalho. Tratando-se, certamente, de pessoas dotadas de larga experiência política, pelo menos muito mais ampla do que a do  novato Sebastião Bugalho, é, aparentemente, muito estranho tamanho apagamento.
Daí o presente apelo: Alguém terá a gentileza de fazer o favor de me dar a conhecer as ilustres personalidades que as luzes incidentes sobre a figura de Bugalho não consentem que um simples eleitor, como eu, as consiga ver ? 
Antecipadamente, agradeço.