("Trabalho" em madeira cortada. Almada; 18 - Novembro - 2024)
Terra dos Espantos porque vivemos numa terra de "maravilhas".
("Trabalho" em madeira cortada. Almada; 18 - Novembro - 2024)
Títulos e imagens do EXPRESSO on line:
Administração Interna: Luís Montenegro desautoriza ministraPerante estas afirmações, não é difícil concluir que, como diz o povo, " a bota não bate com a perdigota". E em dose dupla.
Com efeito, a ministra fala em "gravíssimos acontecimentos" para logo a seguir desvalorizar o caso com um "correu menos bem". A morte várias pessoas por falta de atendimento de chamadas de urgência é um "gravíssimo acontecimento" ou é um simples "correr menos bem"? Em que ficamos, senhora ministra?
Se a ministra assume "total responsabilidade" pelos "gravíssimos acontecimentos" importa saber quais as consequências. É que responsabilidade sem consequências, não é responsabilidade, mas sim irresponsabilidade. De quem? Pelos vistos, só o saberemos mais tarde.
(Citações e imagem in EXPRESSO on line)
Bom era que toda a violência se desfizesse em espuma, como na imagem.
Infelizmente, a sapiência dos seres humanos que a si próprios se atribuem a designação de Homo sapiens sapiens é demasiado curta para chegarem a uma tão simples conclusão.
(Na imagem: o mar nas proximidades do Cabo Espichel)
Descuidos nos tempos que correm não se recomendam, pois todos os cuidados são poucos. Manifestamente.
(Praia da Foz - freguesia do Castelo - Sesimbra, 7 - Outubro - 2024)
[Foto sobre o estuário do Tejo (Mar da Palha) tomada a partir das proximidades do Alfeite]
Não sei onde é que Marques Mendes foi descobrir a vontade dos portugueses. Será que o putativo candidato à Presidência da República (longe vá o agoiro!) deu em bruxo ?
...do Tejo, há muito navegadas, ao encontro de Lisboa (Terreiro do Paço) ...
Erros de escolha qualquer pessoa os comete e, obviamente, também um primeiro-ministro está sujeito a cometê-los. Erros clamorosos, porém, já não estão, ou não devem estar, ao alcance de todo e qualquer um. E no caso de um primeiro-ministro o erro clamoroso é mesmo intolerável, dadas as graves consequências do erro. No actual governo liderado por Luís Montenegro, os erros de escolha de responsáveis ministeriais não são incomuns, muito pelo contrário, mas para já e até mais ver, fiquemo-nos pela escolha de Ana Paula Martins para ministra da Sáude que essa é, verdadeiramente, um erro que até brada aos céus.
Não vou perder tempo com os dislates que a senhora profere de cada vez que se dispõe a falar, nem as as vezes em que, sistematicamente, se vê obrigada a rectificar declarações anteriores, tal como me dispenso, porque os factos são do conhecimento geral, de referir as peripécias com demissões e nomeações em catadupa.
Uma coisa parece certa: Luís Montenegro pode ter visto no currículo da actual ministra dados, que do seu ponto de vista, justificariam a escolha. Entretanto, o resultados dessa escolha estão à vista: se o SNS já não respirava muita saúde, hoje caminha-se para o caos. O INEM é apenas e só o caso mais gritante.
(imagem supra da ministra obtida a partir do portal do XXIV Governo da República Portuguesa )