domingo, 17 de fevereiro de 2013

Garantias que não valem um chavo

A comunicação social continua a atribuir um selo de "garantia" a afirmações do primeiro-ministro Coelho, um reconhecido contumaz em faltar à palavra dada,  useiro e vezeiro em fazer precisamente o contrário do prometido e comprovadamente incapaz de fazer uma previsão que dê certo.

Veja-se, a título de último exemplo, este título do Jornal de Negócios: « Passos Coelho garante que Governo "não exigirá mais que o necessário" aos portugueses».
Como assim, se, lidas as suas declarações, nem o próprio tal garante?

Trata-se, pois, de uma "garantia" da exclusiva responsabilidade da comunicação social que, com "garantias" deste tipo, que não valem um chavo, está a pôr em causa, de forma sistemática, a própria credibilidade que, reconheça-se, já não é famosa. Antes pelo contrário.

2 comentários:

Graça Sampaio disse...

Este tipo é um NOJO!!! E continuam a levá-lo ao colo. Não sei o que é que a imprensa, os fazedores de opinião e o povo em geral vê nele. Se hoje houvesse eleições ainda era capaz de ganhar! E não me venham com a treta de que a culpa é da oposição!

menvp disse...

Espiral Recessiva: o aumento de impostos para pagar a Dívida Pública... provoca uma diminuição do consumo... o que provoca um abrandamento do crescimento económico... o que, por sua vez, conduz a uma diminuição da receita fiscal!
Por outras palavras: pedir dinheiro emprestado é um assunto demasiado sério para ser deixado aos políticos!!!
Será necessário uma campanha para MOTIVAR os contribuintes a participar... leia-se, votar em políticos, sim, mas... não lhes passar um 'cheque em branco'!!! Leia-se: para além do «Direito ao Veto de quem paga» (blog «fim-da-cidadania-infantil»).... é urgente uma nova alínea na Constituição: o Estado só poderá pedir dinheiro emprestado nos mercados... mediante uma autorização expressa do contribuinte - obtida através da realização de um REFERENDO.
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Uma obs:
- A conversa de pedir eleições atrás de eleições... governos atrás de governos... é música para otários! Leia-se, é uma conversa que visa perpetuar/eternizar a parolização de contribuinte! De facto, em vez de andar por aí a reivindicar eleições em todos os "trimestres" ('vira o disco e toca o mesmo')... os cidadãos deveriam estar, isso sim, muito mais atentos à actuação dos governos...