terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Vergonha, não. Asco*

"Na passada sexta-feira, eu tive vergonha da democracia portuguesa, vergonha de ter contribuído com o meu voto para eleger deputados do PSD, vergonha de quem inventou um referendo por puro oportunismo político, vergonha de quem aceitou a disciplina de voto numa matéria de consciência individual, e vergonha por a co-adopção continuar a ser discutida como se fosse um assunto sobre direitos de adultos quando é, sempre foi e será uma questão básica de direitos das crianças."
(João Miguel Tavares; "Uma vergonha chamada PSD". Na íntegra: aqui.)

*Vergonha não tive, pois, ao contrário do João Miguel Tavares, não votei PSD e logo não tenho razão para me envergonhar por um acto que não pratiquei. O que esta maioria e esta governação me provoca, não é, pois, vergonha. É, pura e simplesmente, ASCO.

1 comentário:

Majo disse...

Cada cidadão deve selecionar a informação que aprecia e eu não gosto do estilo arrogante de João Miguel Tavares e o exemplo, é este artigo desequilibrado.
Diz meia dúzia de coisas interessantes, dispersas num quadro cansativo que, por vezes, tem a pretensão de ser didático; sem cumprir as mais elementares regras do texto informativo.
É lamentável, mas parece-me portador de uma mente desarrumada e isto explica a razão pela qual se enganou no voto.

Há pessoas que não votam em ideias, votam em caras; gostam de saltar à corda: da esquerda para direita e vice versa...