É fatal como o destino: mal surgem notícias dando conta do bom andamento da economia portuguesa, logo aparece um senhor garantindo que ele faria melhor.
De facto, de cada vez que o INE publica dados revelando que o PIB está a crescer acima de todas a previsões, o tal senhor faz questão de vir afirmar que, com um governo liderado por ele (que, não por acaso, foi o primeiro e, até agora, único ex-governante a deixar o país mais pobre do que quando assumiu funções) a economia do país estaria a crescer a um ritmo muito mais acelerado.
A mesma atitude tomou agora ao ser anunciada a decisão da Standard and Poor"s de rever em alta a classificação da dívida pública portuguesa, retirando-a da notação equivalente a "lixo". Com ele a governar, diz o senhor Pedro Passos Coelho Faria, a saída de "lixo" teria ocorrido há muito mais tempo.
Sabe-se que o sujeito é muito dado a "visões". É um facto reconhecido desde que passou, contra a evidência de todos os indicadores, a fazer sucessivos anúncios sobre a iminente chegada do diabo (que, pelos vistos, tem feito questão de lhe trocar as voltas). Perante o falhanço das suas "visões" a credibilidade do sujeito caiu a pique, como é natural. Porém, o problema que o aflige agora e o afligirá no futuro não é apenas esse, nem o mais grave. O maior azar do senhor Pedro Passos Coelho Faria é que as pessoas "lembram-se que esse melhor [que ele faria] era a continuação de uma austeridade bem mais forte".
(imagem daqui)
2 comentários:
Criatividade em alta!!!!
Esse homenzinho é um nojo!! Nunca o suportei!
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