Segundo esta notícia, o líder da FAUL do PS, Marcos Perestrello, terá feito apelo à maioria absoluta dos socialistas nas próximas eleições legislativas, "para que a decisão do futuro Governo não fique nas mãos do Presidente da República".
Não me parece que o argumento invocado seja de molde a justificar, por si só, uma opção de voto.
É, porém, verdade que tudo o que contribua para reduzir a margem de manobra de Cavaco é positivo, sabendo-se que o "senhor Silva" tudo fará para favorecer a direita e, em particular, o seu partido, no seguimento da prática que tem vindo a observar, em clara violação das obrigações constitucionais que jurou cumprir.
Não é menos verdade, por outro lado, que uma maioria absoluta no parlamento, reduzirá Cavaco à sua (merecida) insignificância, facto que não é de somenos importância já que, nessas circunstâncias, a permanência de Cavaco em Belém até ao final do mandato torna-se bem menos penosa para uma boa parte da população portuguesa.
Resumindo e concluindo: a razão invocada por Marcos Perestrello para justificar um voto no PS, nas próximas legislativas, pode não ser decisiva, mas não é de descartar como factor a ponderar.
1 comentário:
Eu concordo com a estratégia. É preciso lembrar aos tugas que Cavaco é o primeiro responsável pelo estado a que o país chegou.
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