Passos Coelho não conseguiu disfarçar o seu desagrado ao conhecer os dados da execução orçamental referentes ao mês de Janeiro, hoje dados a conhecer pelo "Expresso" em notícia com chamada de primeira página, onde se dá conta que no primeiro mês do ano o défice baixou 58,6%, tendo passado de €680 milhões para €281 milhões, notícia já confirmada pelo primeiro-ministro.
Compreende-se a razão por que Passos Coelho não criticou os dados da execução orçamental, mas a forma como foi anunciada: o seu desagrado teria dado demasiado nas vistas. Mas o seu desgosto nem por isso deixa de ficar às claras, ao preocupar-se com a forma em vez de se pronunciar sobre o conteúdo. O que, simplesmente, lhe cumpria era saudar o bom resultado da execução orçamental, pois sabe-se e ele sabe, que é importante para diminuir a pressão sobre os juros da dívida pública que esse resultado chegue o mais rápido possível ao conhecimento dos mercados financeiros. Independentemente da forma. Não será?
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