Cedendo à pressão do povo egípcio, Mubarak acabou, finalmente, por abandonar o poder. A hora é, pois, de alegria para a maioria do povo egípcio e há que saudar o desfecho da sua luta pela liberdade.
As incógnitas sobre o porvir são, porém, mais que muitas, pois os movimentos humanos são bem mais imprevisíveis que a meteorologia, como o acabam de confirmar as revoltas populares da Tunísia e do Egipto que ninguém previu antes do seu desencadear.
Sobre o que vai seguir-se, nem a esfinge, que já viu passar milénios, se quis pronunciar.
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