quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Gente (muito) burra!

Com a eleição do actual presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues; a rejeição do programa da 2ª versão do governo Passos/Portas; e com a derrota da moção de rejeição com que o PSD/PPD e o CDS/PP quiseram inviabilizar a entrada em funções do XXI Governo Constitucional, contam-se já por três as vezes que a direita teve a oportunidade de aprender a contar e de ficar a saber que 107, número de deputados que os dois partidos da direita têm na Assembleia da República, é um número inferior a 122, número de deputados dos partidos que se comprometeram com a viabilização de um Governo do PS.
A conclusão parece impor-se, atendendo à forma como os deputados de direita, a começar pelos seus líderes, Passos Coelho e Paulo Portas (na imagem), continuam a lamuriar-se por terem sido despedidos do governo pelo Parlamento, clamando ao mesmo tempo que é "ilegítimo" o Governo que hoje mesmo viu o seu Programa ser viabilizado pela Assembleia da República.
É verdade que, com esta conclusão, estou a chamar burra, muito burra mesmo, à representação parlamentar de direita e aos seus líderes, muito em particular, mas não é menos verdade que, procedendo desta forma, estou a levar a extremos a minha benevolência. De facto, se afastar aquela conclusão, teria de presumir que a direita parlamentar se dá muito mal com a democracia, a pontos de nem sequer conhecer as suas regras.
E de tal presunção, zeus me livre e guarde. 
(imagem do DN)

1 comentário:

Majo disse...

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~ Que falta de dignidade!!
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