quarta-feira, 30 de novembro de 2016

"Pés de vento"







Legenda:
Escultura intitulada: "Pés de Vento"
Autor: José Aurélio
Ano: 1998
Materiais: alumínio e aços
Local: jardins da Casa da Cerca - Almada

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A perder de vista!

A "caranguejola" desconjuntada (PSD/CDS), com 36%, já nem com binóculos consegue avistar a "geringonça"  (PS/BE/PCP/PEV) que já conta com 57% das intenções de voto.
É o diabo! Para Passos Coelho. 
(Gráfico daqui)

"Um ano depois"

«Passou um ano. Todos nos lembramos da cara patibular do presidente de então, da raiva incontida dos que se sentiram desapossados, das dúvidas nacionais e internacionais suscitadas pelo regresso à esfera parlamentar do poder, quatro décadas e um "muro" a menos depois, dos derrotados no 25 de novembro. O país nunca vira nada igual, o conceito de "frente popular" passeou-se pelas colunas dos jornais, os socialistas foram olhados como a "quinta coluna" de um golpe institucional de Esquerda. António Costa, o construtor da "gerinçonça", foi acusado de tudo, desde irresponsabilidade a oportunismo.

A Direita, sem um candidato presidencial que desse garantias cumulativas de poder ganhar e proceder, logo que possível, à dissolução de um Parlamento que gerara tão estranha solução, entrou em estado de negação. Nem no debate orçamental de 2015 quis participar. A sua aposta, confessada ou não, tinha duas componentes. Uma interna, que tinha a ver com a difícil compatibilidade entre as ambições dos parceiros do PS e o grau de abertura deste à acomodação dessa agenda. Outra externa, que se prendia com o previsto incumprimento pelo novo Governo das metas macroeconómicas exigidas por uma Europa de sobrolho carregado perante uma fórmula política que contrastava, de forma quase provocatória, com os equilíbrios no Eurogrupo. A nossa Direita pode dizer tudo o que quiser, mas não conseguirá nunca convencer o país de que não estava à espera de que aquela "quadratura do círculo" fosse impossível.

Mas não foi. As forças que estiveram no Governo entre 2011 e 2015 mediram muito mal o receio que o PCP e o Bloco de Esquerda - que os tinham praticamente colocado no poder, ao ajudarem a derrubar José Sócrates - tinham de vir a confrontar-se com o respetivo regresso. António Costa pressentiu isso e soube desenhar um caminho muito estreito, onde investiu todas suas indiscutíveis credenciais democráticas e europeias, para além da transparência negocial que demonstrou junto dos seus parceiros internos (...)
(...)
É sustentável, a "geringonça"? Não sei, ninguém sabe. Se as taxas de juro dispararem, como pode vir facilmente a acontecer por virtude de efeitos externos, a questão coloca-se. Mas, nesse caso, talvez valha a pena lembrar que isso afetaria qualquer outro Governo que estivesse em funções.»
(Francisco Seixas da Costa. Na íntegra: aqui)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Uma "desgraça" nunca vem só...

Perante estas notícias Pedro P. Coelho dirá com toda propriedade: - é bem certo que "uma 'desgraça' nunca vem só".
Estas notícias são excelentes para Portugal, mas para P. Coelho são mesmo autênticas desgraças. De facto, à medida que se vão acumulando os bons resultados da actual governação, vão-se também encurtando os dias que lhe restam até ter que largar a pose de "primeiro-ministro no exílio". A pose e a "pele".
(Imagem daqui)

Não há quem tenha mão nele...

Nem Passos Coelho, que o mandou vir, nem a Albuquerque que, dia sim, dia sim, o invoca, têm mão nele. Falo-vos do diabo que, pelos vistos, continua a fazer das suas. 
Por estes dias, a façanha mais notável do mafarrico tem a ver com o crescimento da economia que "no terceiro trimestre [acelera] e consegue o crescimento em cadeia maior da zona euro. O PIB cresceu 0,8% em cadeia e 1,6% em termos homólogos. Meta do Governo de 1,2% para final do ano mais perto de ser ultrapassada." (fonte)
E quem diz a meta do Governo, diz todas as previsões, que são, todas elas, muito mais pessimistas.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Já só com binóculos...

... é que a dupla da "caranguejola" pafiosa consegue avistar a "geringonça". Pelo menos, a crer na última sondagem do Expresso. Diga-se que, em boa verdade, nem custa muito a acreditar, atendendo a que a "caranguejola" está desconjuntada e a "geringonça" tem vindo a trabalhar afincadamente desde a sua formação e a avançar em bom ritmo.
Confirme-se, através do gráfico infra, a distância que as separa e que não cessa de aumentar!

(gráfico daqui)

Frei Tomás, em versão americana


"Trump condenou lobistas durante campanha. Agora fazem parte da sua equipa"
-Surpresa ? 
-Nem por isso. Surpreendente seria ver Donald Trump disposto a deixar os seus créditos bem firmados de pinóquio fanfarrão por mãos alheias.
(imagem e notícia daqui)

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Passos Coelho, contador de patranhas


Eu não era o PM da austeridade, mas o da recuperação económica
Dizem que o autor da afirmação supra é um tal Passos Coelho, ex-primeiro ministro deste pais, assumido defensor da austeridade "custe o que custar", para a qual não concebia alternativa, o tal que garantiu que os portugueses viviam acima das suas possibilidades e que era imperioso empobrecer Portugal e os portugueses,  objectivos que, há que reconhecê-lo, foram por ele alcançados com inegável sucesso. 
Já se sabe, desde há muito, que Passos Coelho é um profissional contador de patranhas. Se o não fosse nunca teria chegado aonde chegou. Supunha eu, no entanto, que mesmo para ele houvesse um limite. Parece que assim não é, porque, neste caso, a patranha roça a obscenidade.
(Citação e imagem daqui)

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O novo e desagradável retrato da América

A vitória de Donald Trump tem certamente muitas explicações que não tenho a pretensão de dilucidar. Olhando, no entanto, para o mapa com os resultados eleitorais, ainda que não definitivo, é dificil não concluir que há uma América que está para lá das belas fachadas da Costa Leste e da Costa Oeste. Uma América que é reacionária, racista, xenófoba, inculta e, direi mesmo, alarve e grosseira. Uma América que, se elegeu Donald Trump, é porque nele se revê. Sendo essa América maioritária, Trump é, por muito que desagradável que ela seja, a nova cara da América. E por muito que nos custe admiti-lo.
Hélas!
(imagem do Público)

O mundo enlouqueceu ?

Provavelmente, não . A eleição de Donald (Pinóquio) Trump como Presidente dos Estados Unidos da América prova sim que o mundo é louco. Pelos vistos, os dois mandatos do Presidente Barack Obama é que não passaram de lampejos de lucidez.
Hélas!
(Notícia e imagem daqui)

domingo, 6 de novembro de 2016

Trabalhos de campo #37: Limícolas do dia

Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus L.)

Pilrito das-praias (Calidris alba Pallas)

Rola-do-mar ou Vira-pedras (Arenaria interpres L.)

[Local e data: Cova do Vapor - Trafaria (Almada); 6 de Novembro - 2016]

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Isto é que é o diabo!


«A Aximage revela que o PSD sofreu neste último mês a sua segunda maior queda desta legislatura. As intenções de voto passaram de 30,6% para 28,7%, ao passo que o PS reforçou a sua posição, com uma subida de 0,6 pontos para 38,3%. Resultado: o fosso que separa o PS do PSD é agora de quase 10 pontos (...).
Mas os dados relativos ao líder do PSD são também pouco animadores para as hostes laranjas: não só Passos Coelho caiu na avaliação feita pelos portugueses como foi o único a cair entre os líderes partidários. De uma avaliação de 6,6 (de zero a 20) caiu para 6,3 pontos, exactamente metade da nota que é dada ao primeiro-ministro e líder do PS, António Costa, com 12,6, que subiu ligeiramente. Catarina Martins surge em segundo lugar com 11,5, Jerónimo de Sousa com 10,8 e finalmente Assunção Cristas com 10.
Também o indicador que mede a confiança dos portugueses em Passos Coelho como primeiro-ministro caiu. Passou de 32,8 para 30,8, enquanto o seu rival António Costa viu reforçada a sua posição em um ponto, para 55,4 pontos.»
(Fonte)
Para Passos Coelho, o diabo chegou mesmo...

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Grande Centeno!

Se quiser falar de embustes na sobretaxa olhe para o lado, não olhe para mim” [Resposta do ministro das Finanças Mário Centeno ao deputado do PSD Leitão Amaro (que tinha a seu lado a antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque) durante o debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2017]
Na mouche !
(imagem e citação daqui)