Não sendo comentador de coisa nenhuma, partilhava com a generalidade dos comentadores da nossa praça a ideia mais comum (que, por sinal, nem era a mais lisonjeira) sobre as, mesmo assim, muitas qualidades e capacidades de Luís Montenegro, enquanto político.
Confesso, no entanto, que só ontem me dei conta das suas enormes qualidades como orador. De facto, não me lembro de ter assistido a um tão entusiástico e tão longo discurso proferido por quem acabava de averbar uma derrota eleitoral. Tão longo foi o discurso que, devido ao adiantado da hora, acabei por perder, mais que uma vez, o poder de audição. Por certo, foi devido a esse facto que fiquei com a ideia de que Montenegro acabou por não dizer coisa com coisa. Culpa minha, claro.
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