domingo, 23 de novembro de 2008

Quem não se sente...

...não é filho de boa gente.
Não estaríamos propriamente perante uma campanha contra o "cavaquismo" como pretende Marco António da Costa, mas as associações feitas à pessoa de Cavaco Silva só pelo facto de José Oliveira e Costa (até agora, o único arguido do caso BPN) ter feito parte de um dos seus governos têm um pouco a ver com o chamado "jornalismo de sarjeta".
Justifica-se assim o comunicado da Presidência da República para pôr tudo em pratos limpos.
De falta de respeito por órgãos de soberania, já temos que baste! Um pouco de bom senso na comunicação social (e já agora noutros órgãos e funções) precisa-se!
Tenho para mim que neste país nem tudo é lama, graças a Zeus!

3 comentários:

ARISTIDES DUARTE disse...

Segundo sei Dias Loureiro fez parte da mesa da aprentação do livro "Sócrates Menino de ouro do PS". Talvez isto explique porque o PS tanto quis que Dias Loureiro não fosse ouvido no Parlamento. Bloco Central de Interesses?

Anónimo disse...

Aquele senhor não é deputado e não tem direito a explicar-se na Assembleia da República.
É um cidadão e se tiver que explicar-se que se explique à polícia ou nos tribunais. Aí sim.
Estou contra a decisão do PS, mas compreendo.
Essa me pareceu a lógica da decisão reconsiderada.
Outras serão processos de intenção.

Francisco Clamote disse...

Vendo bem, chego à conclusão que a posição do PS até tem razão de ser. Num primeiro momento o que estava em causa era tão só a audição de Dias Loureiro, que, tendo sido pedida por ele, só podia ser encarada como uma pretensão de auto-justificação, pelo que a recusa do PS em alinhar na audição fazia todo o sentido: As audições parlamentares não têm essa finalidade. Tendo Dias Loureiro conseguido, através da entevista "amigável" da Judite de Sousa, vir fazer a sua "confissão" e tendo a mesma, contrariamente ao pretendido, levantado mais dúvidas sobre a suas responsabilidades no caso BPN e tratando-se já não de uma audição, mas sim de uma comissão de inquérito, o PS não poderia opor-se à sua realização que mais não fosse para afastar as suspeições que por aí se levantavam. Sem razão, ao que julgo, pois não vejo motivo para isso.