quarta-feira, 14 de abril de 2010

"Cá se fazem, cá se pagam" ?




Pelo que se tem visto ultimamente (aqui e aqui, por exemplo) a eventual candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República enfrenta inesperadas (?) dificuldades entre militantes e simpatizantes do PS.
Fruto do apressado e interessado apoio de Louçã e do Bloco, ou mais simplesmente tradução do ditado "Cá se fazem, cá se pagam" ? Ou simultaneamente consequência duma coisa e doutra, como me parece mais provável ?
Seja assim, ou seja assado, certo é que me cheira a esturro e confesso que tal não me agrada. Porque alternativa não vejo e mais Cavaco, não, por favor.

4 comentários:

mdsol disse...

Isto não está nada fácil.
Mas concordo: mais Cavaco não, obrigada!

:))

capitolina disse...

Manuel Alegre colhe o que foi semeando ao longo dos anos. Querer que agora o PS ultrapasse isso, só mesmo por muito boa vontade.
Acredito que acabará a apoiá-lo por falta de um candidato capaz.
Mas tb não pressuponho que MA venha a ser um PR como seria desejável. É demasiado arrogante e enfastiado.
Embora se não possa esquecer o seu honroso passado militante. Isso nunca pode estar em causa.

Anónimo disse...

É melhor deixar estar como está!

Anónimo disse...

Isto é mais ou menos assim:
Cada pessoa tem a sua dimensão que foi construindo ao longo da vida.

A história requer certos perfis em certos momentos e, para isso perfilam-se e inserem-se neles, as pessoas com os perfis certos, desempenhando o seu papel.

Mário Sores desempenhou o seu papel, honra lhe seja feita.

Manuel Alegre, desempenhOU o seu papel e honra lhe seja feita.

Mas estão ultrapassados, sem demérito deles.
Eles não podem querer, seja por vaidade ou vontade de servir a causa pública, pretender estar ou impor-se em dissenção com o momento actual.

Lamento que MA não tenha ao menos um amigo (quer dizer uma pessoa que lhe queira bem e que ele simultaneamente respeite e considere) que lhe diga que ele não tem qualquer hipótese de ganhar mesmo com o apoio do PS.

Lamento que ele precise de uma segunda derrota para tomar consciência... disso.
Adérito Ribeiro Salgado