Depois do inquérito sobre a investigação do caso Freeport, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) decidiu hoje abrir outro inquérito para apurar as razões "para os longos períodos de ausência de movimentação do processo" criminal que envolveu, nomeadamente, o presidente da Câmara de Braga.
Finalmente, o Conselho Superior do Ministério Público parece determinado a pôr termo a um Ministério Público em roda livre. Já não era sem tempo, pois o actual estado de coisas (que não é de agora) é desprestigiante para uma magistratura que é um elemento importante na estrutura do Estado de direito.
Infelizmente, noto que o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e o seu vitalício presidente têm convivido bem com tal situação, o que, diga-se, é estranho, pois não se cansam de reclamar pela dignificação do M.P., mas, pelo que me é dado ver, só acordam para o tema quando estão em causa os privilégios da classe, nem sempre justificados, diga-se.
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