segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Elegia

"Tão cansadinha"
disseste tu,
mãe,
ao desprenderes-te
dos braços que te amparavam.
Cansadinha, digo eu,
como a folha que
nessa tarde chuvosa e triste
se soltou da árvore,
após uma vida,
sempre breve.

Em contraponto,
o novo dia surgiu luminoso,
para significar
que a vida continua
nos muitos filhos, netos e bisnetos
que legaste.
É o que sói dizer-se,
ao que parece.

Fraca consolação:
Ainda que assim seja,
o facto é que
a dor da separação
permanece.

8 comentários:

Anónimo disse...

Um abraço, Francisco.

Pedro Correia

Miguel Gomes Coelho disse...

Toda a minha solidariedade.

mdsol disse...

:)

Quint disse...

Um sentido abraço.

José Ferreira Marques disse...

Na tua dor o meu abraço.

Anónimo disse...

Um abraço sentido, dos amigos Cristina e Jerónimo Matos.

Francisco Clamote disse...

MEUS AMIGOS(Pedro, Miguel, MDSOL, José Ferreira Marques, Ferreira-Pinto, Cristina e Jerónimo):
Bem hajam! Um abraço.

Mimi disse...

Francisco, estive em Lisboa, por causa dum possível tratamento, como não fui aceite...perdi-me!
Quero em meu nome e do jorge, que está aqui ao meu lado dar-te um grande abraço, pois estas partidas, por mais que esperadas são sempre dolorosas.É mais um ser querido que desce do combóio da VIDA! BEIJINHOS MEUS E UM ABRAÇO DO JORGE