Já vi por aí expressa a ideia de que o material divulgado pela Wikileaks prova a excelência da diplomacia dos Estados Unidos, quer na recolha, quer no tratamento da informação. Até admito que tal possa ser verdade, mas não é essa a ideia com que se fica a partir do material entretanto publicado com origem na Embaixada em Lisboa. Os memorandos enviados a partir daqui, para além de conterem opiniões pessoais, porventura mal transcritas, sobre personalidades politicamente irrelevantes, estão repletos de informação anódina que vai transitando de memorando para memorando, procedimento que não difere da forma de fazer enchidos. Pela documentação publicada, até se poderia dizer que a Embaixada dos Estados Unidos se transformou numa grande máquina de fazer chouriços.
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