sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ó Lomba, chega ou queres mais?

O Lomba tem aqui, no jornal onde exprime as suas desconfianças,  uma resenha dos procedimentos seguidos na escolha dos alunos que participaram na realização dos testes que deram origem ao Relatório PISA 2009: 

"Numa primeira fase, Portugal [tal como os demais países considerados] envia à OCDE a listas de todas as escolas. Com indicação da sua localização, tipologia e natureza institucional. Envia também o número total de alunos e o número de estudantes com 15 anos, por ano de escolaridade. “Com base nesta lista oficial, enviada pelo ME, a OCDE selecciona aleatoriamente as escolas que participarão no estudo”, acrescenta-se. Em 2009 foram seleccionadas 212 escolas portuguesas, das quais 28 do ensino particular.
"Depois de concluída esta etapa, as escolas seleccionadas são convidadas a participar. Quando aceitam têm de enviar uma lista de todos os alunos entre os 15 e os 16 anos, que frequentam o 7º ano ou mais: “Estas listas são inseridas num programa informático fornecido pela OCDE, através do qual é feita a selecção dos alunos”. Esta amostra, bem como a das escolas, deve replicar as características dos universos representados."
"O número máximo de alunos por escola é 40. Mas entre as escolas seleccionadas nem todas chegam a este limiar. Uma das normas da OCDE para a realização do PISA é a de que os alunos que são seleccionados não podem ser substituídos. Como alguns faltam ou não apresentam autorização dos pais para realizar o teste (é obrigatória), os números de participantes pode ficar mais reduzido. O mesmo acontece para estabelecimentos que tenham menos de 40 alunos com 15 anos."

Acrescente-se que segundo nota do Ministério da Educação " da lista de estudantes inicialmente seleccionados foram excluídos 111 a pedido da escolas: dois devido a “deficiência motora”, 100 por “deficiência intelectual” e 13 devido ao “domínio limitado da língua portuguesa”. A taxa de exclusão foi, assim, de 1,57 por cento, inferior aos 3,2 por cento que é a média dos países da OCDE neste item."
Suspeito que para o desconfiado Lomba, estes esclarecimentos ainda não serão suficientes, porque o mal dele não é só ser desconfiado. É estar de má fé. Não é o único, infelizmente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Penso aliás que o Lomba não só está de má-fé, como é parvo!

Bagonha disse...

O que o Lomba anda a precisar é de levar no lombo.