O candidato à PR, Cavaco Silva, que não tolera insultos, nem participa em campanha sujas, não se coíbe, no entanto, de atacar os seus adversários e, em particular, Manuel Alegre, apelidando, pessoalmente, de campanha suja e desonesta o simples facto de ter sido desafiado a esclarecer os seus negócios de compra e venda das acções da SLN que, na altura, controlava o BPN, atitude em que já reincidiu, por interposto porta-voz da sua candidatura, que veio qualificar a exigência de Alegre como “uma campanha indigna e ignóbil de ataque pessoal”, acusando-o ainda de estar a desenvolver "ataques desonestos e cobardes à honra pessoal". Do seu candidato.
A terminologia utilizada pelo candidato Cavaco Silva e pelo porta-voz, Alexandre Relvas, seria em qualquer parte do território português e também nos Açores, ou em Lisboa, considerada como insultuosa, mas como Cavaco Silva não tolera insultos, tem de haver uma qualquer explicação que anule a evidente contradição. E há, pelo menos, uma: os insultos que proferem transformam-se em pérolas de retórica só pelo facto de passarem pelas suas bocas. De oiro, quem duvida ?
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