Confesso que não prestei a menor atenção ao desenrolar dos trabalhos do congresso do PSD, pelo que não me sinto habilitado a tecer qualquer comentário sobre as matérias ali tratadas, se é que houve assuntos que tenham merecido a atenção dos congressistas, entretidos, ao que me dizem, a festejar não sei o quê. Tal não me impede, no entanto, que faça aqui alusão a dois factos que a comunicação social qualificou como duas das grandes surpresas do congresso. Foram eles: a apresentação por parte de Passos Coelho de uma lista para o Conselho Nacional encabeçada por Miguel Relvas; e o inesperado aparecimento de Marcelo de Rebelo de Sousa no congresso, onde não só esteve presente como discursou, quando o próprio repetidamente afirmara que não poria lá os pés.
Os factos relatados pelos media constituem, na verdade, duas autênticas surpresas, mas são, em simultâneo, outras tantas confirmações: a apresentação por parte de Passos Coelho de Miguel Relvas com cabeça de lista confirma o que já muita gente afirmara, ou seja, que estão bem um para o outro; a presença de Marcelo só vem dar razão a quem o qualificou como cata-vento.
Por minha conta direi apenas que, com a sua ida ao congresso, Marcelo "fez-se [de novo] ao piso" (segundo a sua própria expressão) como candidato à presidência da República, mostrando assim ter, mais ou menos, a consistência da gelatina.
3 comentários:
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~ Na incrível inauguração das festividades carnavalescas na arena do Coliseu de Lisboa, eles nem precisaram de nariz vermelho, estão naturalmente fantasiados; todos reconhecem estes hilariantes profissionais.
Houve uma cena que que me ficou gravada e que consta dos vídeos da comunicação social, na "internet".
O Professor Marcelo sublinha a eleição de Paulo Rangel como cabeça de lista às europeias e fala de António Costa, como rival.
O Professor empurra-o para as europeias porque tem receio dele como rival.
Por mim, António Costa à presidência!
Um comentário muito bem humorado, Majo.
Quanto ao António Costa, acho que é mal empregado como PR. Dava mais jeito como 1º ministro. Porém, caso tal hipótese se mostre impraticável, é claro que Costa terá o meu voto. Por acaso até gosto de Marcelo a fazer de palhaço, mas em palhaços não voto.
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~ Tem razão, quando sugere que o PS precisa, com urgência, de um novo líder, mais seguro, tenaz e convicto.
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~ O simpático jota, com formação em relações internacionais, bem poderia ir para Estrasburgo, digo eu...
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