Se 65% dos novos médicos ponderam emigrar, como se conclui do estudo referido nesta notícia, tal facto tem o inequívoco significado de que se mantêm as condições que provocaram ao longo de toda esta legislatura a maior sangria de quadros técnicos e de trabalhadores qualificados de que há memória, sangria que, pelos vistos, vai continuar.
Estes números, à semelhança de tantos outros, deviam fazer corar de vergonha Passos e Portas e aconselhariam que a dupla se remetesse ao silêncio aguardando discretamente, com o beneplácito de Cavaco que nunca lhes faltou, que chegue a hora da saída de cena.
Em vez disso vê-mo-los a andar por aí a vangloriar-se dos resultados da sua (des)governação. Vemos e não gostamos, mas não nos admiramos: o que lhes falta em competência e seriedade, sobra-lhes em descaramento.
Sem comentários:
Enviar um comentário