Custa a crer, porque a decisão é absolutamente insensata, qualquer que seja a perspectiva, salvo a pessoal do senhor Carlos César, mas parece que é mesmo verdade: o governo regional dos Açores aprovou, dia 1 de Novembro, uma remuneração compensatória que cobrirá "integralmente a perda de vencimento dos funcionários públicos" que têm um rendimento mensal entre 1500 e 2000 euros.
Mesmo sendo César, o presidente do Governo Regional dos Açores ainda não é Imperator, nem está dispensado de ter bom senso.
Ou será que já chegámos à Madeira ?
4 comentários:
O disparate é tal que mais parece uma escorregadela numa casca de banana. Se tinha ideias de ... O tapete já se lhe embrulha todos nos pezitos a dançar a sapateia.
Sou açoriano não funcionário público, como ponto prévio.
1) O que é dado é um complemento, que vigorará apenas em 2011;
2) Terá um custo na casa dos 4milhões de euros;
3) Esse dinheiro virá da verba consignada a obras no Estádio de São Miguel (na Madeira quanto se gastou nas obras no estádio da Madeira e do Nacional?);
4) O ordenado mínimo nos Açores é diferente do que no Continente, também para os privados;
5)Nos Açores existem cerca de 10 mil funcionários públicos a menos que na Madeira;
6) Nos Açores nos últimos anos, as contas regionais têm tido superavit ou próximas de zero, têm existido um esforço de contenção;
7)O presidente da República foi um populista/separatista e disse asneiras graves quanto às questões dos vencimentos nas regiões autónomas (vide o ponto 4, como o contraria);
8) Os reformados com reformas abaixo do salário mínimo têm o COMPAMID e um complemento de reforma à muitos anos (também não é ilegal/inconstitucional?).
Cumprimentos e espero que se informe um pouco mais, não acredite em tudo o que lê/ouve na comunicação social ou nos comentadores que aparecem na tv. Nem tudo é o que parece, espero um novo post, sem esse espírito populista (como essa proposta da compensação eventualmente também é).
Caro açoriano:
Agradeço, como é óbvio, os seus pertinentes esclarecimentos. Em todo o caso, devo confessar que nem os seus esclarecimentos me levam a rever o que escrevi sobre Carlos César. Não o confundo com o líder da Madeira, é certo, mas a sua decisão continua a parecer-me digna de censura, pois põe em causa a solidariedade nacional, num momento particularmente difícil para todos. Essa é que é essa. Cumprimentos.
Faz lá a cobertura do estádio ó Cesar!, que é disso que o povinho gosta! ou como na Madeira dois por 70 milhões ou até, quem sabe, uma ponte que ligue as ilhas como a ideia peregrina de um célebre peregrino, que por aqui andou em campanha eleitoral…
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