Marcelo reconhecia, há dias, que Passos/Coelho fala demais e, o que é pior, atendendo aos casos citados, é que não acerta uma. E, do mesmo passo, recomendou a Passos/Coelho que procure "alguém que fale por ele", conselho que só se pode dirigir a alguém que se considere como um "fala-barato".
Passos/Coelho, no entanto, como se já não lhe bastasse o falar, passou também a escrever artigos de opinião.
Perguntar-se-á: para quê?
Respondo: para provar, também por escrito, que é perito em tolices.
Justifico: Não vejo outra forma de classificar alguém que é peremptório a afirmar que “Portugal vai mostrar que os cépticos estão enganados”, para, logo a seguir, acrescentar, contradizendo-se em toda a linha, que “Numa época de incertezas, não há garantias.”
Se Passos/Coelho pensa que é assim, com escritos destes no Financial Times, que conquista a confiança dos mercados, está muito enganado.
Melhor lhe fora, digo eu, que seguisse os conselhos de Marcelo.
2 comentários:
Caro Francisco Clamote
A somar a tantos outros, Portugal debate-se com um grave problema de descrédito interno. Raramente se ouve alguem defender a política deste governo. Cada vez que abre a boca ou pega nas teclas, Passos Coelho não só não ganha a confiança externa, como aumenta a desconfiança interna.
Abraço
Rodrigo
Ele diz um dia uma coisa e o seu contrário, portanto o melhor é começar a ignorá-lo.
Creio que ele encomenda os artigos a especilistas do gabinete e depois não os lê, por isso entra em tanta contradição.
Abraço
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