É verdade, as vaias regressaram em força e já nem sequer poupam Cavaco, situação impensável em mandatos de anteriores Presidentes da República que sempre foram respeitados pelas populações visitadas que mais não fosse pela dignidade das funções por eles desempenhadas. Em relação a Cavaco, pelos vistos, já nem a dignidade formal da função o livra de apupos, porque, definitivamente, ao que parece, perdeu, por culpa própria, o respeito das populações.
Se não sabia, a ministra da Justiça também ficou a saber o que são vaias, violentas, segundo a notícia, e mais graves ainda se se atender ao facto de nelas terem participado autarcas contestantes do mapa judiciário que, no entanto, podem invocar a atenuante de a ministra se ter recusado a receber dos autarcas um documento contestando a revisão do novo mapa judiciário.
Mais preocupante, a meu ver, porque sinal de que as vaias se estão a tornar uma moda e vieram para ficar é o facto de até um ministro insignificante, como o "Álvaro", ter sido alvo de vaias, durante uma visita à Covilhã.
Diga-se que alguns dos vaiados estão agora a receber de volta as vaias que promoveram, incentivaram ou aplaudiram durante a vigência dos governos de Sócrates, provando-se assim, uma vez mais, que com vaias e pedras todo o cuidado é pouco: uma vez lançadas ao ar, nunca se sabe em que cabeças é que irão parar.
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