"Desde 2011 que o primeiro-ministro afirma que os cortes de salários e os aumentos de impostos são provisórios, temporários, excecionais. Desde 2011 que o primeiro-ministro vende esta versão aos portugueses e ao Tribunal Constitucional, para este não declarar inconstitucionais estes cortes. Desde 2011 que o primeiro-ministro dá a entender que estes cortes provisórios, temporários, excecionais têm um horizonte: o final do programa de ajustamento. Pois, esta semana, o primeiro-ministro foi claro: os salários e pensões não voltam aos níveis de 2011(...). Deixo para os leitores o qualificativo a atribuir a uma pessoa que durante três anos diz uma coisa e depois faz outra.(...)"
(Nicolau Santos; "Os cortes temporários e provisórios", na edição de hoje do "Expresso")
2 comentários:
Talvez láparo trafulha...
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~ Espero que os portugueses tenham aprendido a lição, no que concerne à necessidade de eleger para governantes, personalidades que deram provas de um incólume carácter e incontestável verticalidade.
~ Nunca se viu em Portugal, uma classe de dirigentes tão desprovida de valores de dignidade.
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