quarta-feira, 12 de maio de 2010

As boas e as más novas

Surpreendam-se, ou antes, surpreendamo-nos que o caso não é para menos. E também não é para menos, desconfiar de todas as previsões, venham elas de onde vierem. Aliás, depois de tantos erros de previsão, o que mais admira é que ainda se lhes dê algum crédito. E já nem sequer falo dos apocalípticos como Medina Carreira e quejandos. Para tolos, como estes, o único remédio é ouvidos moucos.
Não é menos verdade que este bom desempenho da economia portuguesa não dispensa a tomada de medidas no que respeita à consolidação orçamental, como salienta o ministro Teixeira dos Santos,  tendo em conta as pressões dos mercados financeiros e os compromissos assumidos com Bruxelas. O que se espera é que os males que se anunciam se repartam pelas aldeias e que não seja preciso ir tão longe quanto a Espanha que acaba de anunciar uma redução, a partir de Junho, de cinco por cento dos salários dos funcionários públicos e o congelamento salarial em 2011 e a redução em 15 % dos salários dos membros do Governo, para além de outras medidas draconianas. E aqui entram as más novas, pois está visto, pelo exemplo de Espanha, que os défices das contas públicas não se resolvem com paninhos quentes. Resta-nos, por isso, prepararmo-nos para o que aí vem e que, de certeza, não será muito agradável..
Pela minha parte, já estou pronto para tudo. Agradeço é que se acabe com o chinfrim, que pode ser de alguma utilidade para quem aposta no quanto pior, melhor, mas do qual não resulta nada de positivo para o país. Como se tem visto.

1 comentário:

Mónica disse...

oxalá a subida de impostos a monte mais a "tua tia" lhe seja "porreiro pá"