terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Pior a emenda que o soneto

A avaliação dos professores contratados já era um erro, pois uma tal avaliação, nos termos anunciados, não tinha, nem tem, qualquer base de racionalidade, mas o "recuo" negociado, à socapa, com a FNE, torna o erro crato ainda mais evidente. É que, sendo o critério dos 5 anos perfeitamente arbitrário, fica claro que o exame não tinha outra utilidade que não fosse a de sujeitar os professores contratados a mais uma humilhação.
Bem se pode dizer, por isso, que, neste caso, é "pior a emenda que o soneto".
E também se deve dizer que, pela forma como o "negócio" foi feito, às escondidas da FENPROF, que o ministro Crato e os dirigentes da FNE não são de fiar. Aparentemente,  Mário Nogueira ainda não se tinha dado conta disso. É boa altura para chegar a essa conclusão.
Não isento, por completo, os sindicatos dos professores de alguma responsabilidade pelo que se está a passar. A recusa persistente em aceitar uma avaliação de desempenho, digna dessa nome, deu a Crato um bom pretexto para os ter metido em mais esta alhada.
(reeditada)

1 comentário:

Majo disse...

Eles são expeditos a cumprirem todas as diretivas europeias. mas só as que visam penalisar os precários proventos dos portugueses.

Será que Crato pretende excluir professores?!
Ainda não entendeu que ele é que poderá ser o avaliado pelo Tribunal da União Europeia.