A desconfiança transforma-se em certeza num ápice:
«No final de Junho havia 155.892 pessoas em actividade através dos "programa operacionais para desempregados" do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Ou seja, havia 156 mil estágios apoiados pelo Estado.No final de Junho havia 155.892 pessoas em actividade através dos "programa operacionais para desempregados" do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Ou seja, havia 156 mil estágios apoiados pelo Estado.
Ou seja, é uma diferença de 129,8 mil pessoas, um aumento que mostra que as empresas estão a aproveitar os apoios do Estado para recorrerem a estagiários que podem substituir sucessivamente, na altura de fim do vínculo, sem ter de os integrar na companhia. No entanto, é o suficiente para que os estagiários em questão deixem de contar para as estatísticas do INE. Tem sido este, aliás, um dos argumentos usados pela oposição para contestar a descida do desemprego.»(fonte).
E, para não restarem dúvidas, dou a palavra a quem muito sabe destas matérias: «Desde Junho, sobretudo, assiste-se à intensificação, sem precedentes, das convocatórias, próxima dos 50%, de forma a anular os registos e, sobretudo, a ocupar pessoas em formação, sendo evidente o acréscimo de mudanças de categoria dos desempregados e o número anormal de cursos iniciados em pleno mês de Agosto. Os últimos dados, do desemprego registado, onde os dados em fluxo aumentaram 6,1%, mas em stock diminuíram 12,7%, é uma manifestação e prova claras destes procedimentos.» (fonte)
Obviamente que nada disto acontece por acaso. Aqui anda, sem dúvida, o dedo martelo de Hefesto.
1 comentário:
Só há um remédio:atar o Governo todo à bigorna de Hesíodo e deixá-los cair até ao proverbial destino da dita...
Enviar um comentário