domingo, 21 de fevereiro de 2010

Rangel, segundo Moita Flores

"Rangel começou mal a sua disputa para liderar o PSD. Começou por trair quem lhe deu a mão para chegar onde chegou, apunhalando um homem impoluto e responsável que tem sido o esteio da sensatez nesta direcção à deriva do PSD: Aguiar Branco. Depois de insultar Portugal no Parlamento Europeu, julgávamos nós por causa de Sócrates, viemos a saber que não passou de uma manobra para colocar os holofotes sobre si e lançar uma candidatura, apoiada por faces ocultas que manobram o aparelhismo do partido."
(...)
 "Fala, fala, diz, desdiz. Afirma que viveu o 25 de Abril com intensa paixão. É falso. Tinha seis anos de idade, se é que não falseou a sua própria identidade, e aos seis anos ninguém tem paixões e talentos. A música de Rangel desafina. Desmente até ao limite que jamais abandonará o PE. Desmente qualquer hipótese de candidatura. Desmente que foi militante do CDS, como se daí viesse mal ao mundo. E dizendo-se a ruptura, é o compromisso com aquilo que de mais tenebroso mixordeia nos corredores clandestinos do poder. Continua sem revelar uma única ideia que não seja uma fome insaciável de poder, sujeito a um tacticismo que dá cartas, sem piedade. O verdadeiro Palrador da República. O PSD que o apoia continua a viver o delírio das ficções ao recordar uma vitória eleitoral a feijões. Vitória que muito se deveu ao apoio de parte dos amigos que agora traiu. Um projecto feito de raivas pessoais, ataques ao carácter, não por ideias ou ideais, mas contra pessoas.
Se esta aventura tiver sucesso, Paulo Portas deixará de ser a direita do Parlamento. Se muitos eleitores do PSD já se reviram, no último acto eleitoral, no seu programa, Portas tem o caminho aberto para chegar a segundo partido."(...)
(Na íntegra, aqui)

1 comentário:

Quint disse...

Mais lapidar que isto é quase impossível!