quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre o estado da Nação e das oposições

Sim, estive a assistir ao debate sobre o Estado da Nação. Se, de facto, o estado da Nação não é famoso, o que não é propriamente uma novidade, sabendo-se que a crise financeira e económica mundial persiste e que permanece de pé a necessidade de consolidação das contas públicas imposta pelas regras da Zona Euro, certo é também que o estado das oposições é deprimente. Nem uma proposta avançada para resolver os problemas do país. Resta-nos o discurso anedótico de um Miguel Macedo, líder da bancada do PSD, proferido do alto da tribuna, ou a insólita e risível proposta de Paulo Portas a candidatar-se a integrar um governo  PS/ PSD/CDS, talhado na hora. É pouco e nem sequer dá para rir.
Graças a Zeus, há Sócrates. Em boa forma.

5 comentários:

Sofia Loureiro dos Santos disse...

A minha opinião, também.

mdsol disse...

POis, mas o que certos serviços noticiosos acentuaram foi a contundência do PP. Achei luito elegante o PP a oferecer-se, assim, sem chatices, para ser ministro.francamente...

:))

Anónimo disse...

Na oposição e nos media ninguém se refere a factos importantíssimos, como os recentes dados do crescimento económico e o aumento das exportações. Este último, principalmente, é de importãncia transcendente, porque é um indicador muito forte de mudanças estruturais na economia. Além disso, no mês de Abril, pela primeira vez na nossa história, exportámos mais electricidade do que a que importámos, o que é simplesmente espantoso. Isto, quer se queira quer não, deve-se a SÓCRATES e está a ser conseguido no meio de uma das maiores crises financeiras e económicas de todos os tempos. Penso que, sem SÓcrates, o país correria o risco de mergulhar no caos.

Anónimo disse...

Nem percebo qual a espantação se é verdade que Sócr. tentou levar o P. Portas para Min dos Negócios Estr. De facto, o que seria lógico era, se fosse essa a ideia e a necessidade, ficarem os 3 na goernação.
Rir de quê? Só se for com os motivos da hiena...

Francisco Clamote disse...

No "se é verdade" é que está o busílis da questão.
A hiena ri-se de quê, caro anónimo ?