Ficou ontem a saber-se que o presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim, decidiu-se, finalmente, depois de avanços e recuos vários, pela retirada da corrida à presidência do PSD, desistindo da sua participação nas Directas que terão lugar no final deste mês.
Em abono da verdade, deve dizer-se que a intenção dele, tanto quanto é lícito presumir, nunca foi a de se candidatar. O que ele, na verdade, sempre quis, foi que os militantes do PSD o elegessem por aclamação. Daí os seus apelos aos demais candidatos para que se afastassem e lhe deixassem o caminho livre. Habituado às largas maiorias na Madeira, o Dr. Jardim não quis correr o risco de ser derrotado pelos votos dos seus próprios companheiros. Está no seu pleníssimo direito.
Os outros candidatos e os demais militantes recusaram fazer-lhe a vontade e eles lá sabem porquê. O Dr. Jardim é que não percebe. A sua megalomania, alimentada por dezenas de anos de bajulação (e disso não é ele, porventura, o principal culpado) não lhe permite ter a noção da sua real estatura política.
Manifestamente, ele não se "enxerga", como diria o outro!
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